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Um grande Aldeia chamada BRASIL, por Coronel Cesar

A grande verdade é que parece que o mundo inteiro resolveu escolher o Brasil para transformá-lo numa grande aldeia.

Cesar Wilson dos Santos

10 de Junho de 2013 - 08:07

Prezados leitores. Que desafio discorrer sobre um tema como este. Necessário talvez um conhecimento catedrático dos mais abrangentes e profundos. SERÁ?

             Na visão séria das coisas, com certeza. Teríamos que, não sei se nesta ordem obrigatoriamente, mas teríamos que começar por um domínio da história; um profundo conhecimento de antropologia; um grande conhecimento dos livros sagrados, etc, etc, etc.

            Meus prezados leitores, pela simplicidade e talvez até pela inadequação da minha enumeração de conhecimentos necessários para discorrer sobre o assunto, já dá uma perfeita noção do meu despreparo de ousar a tomar esta atitude. SERÁ?

            Eu mesmo pergunto e eu mesmo respondo: coisa nenhuma. Diante da TORRE de BABEL que se encontra o assunto INDIGENA, no Brasil, com os mandos e desmandos que presenciamos qualquer pessoa com suas faculdades mentais razoavelmente equilibradas, está capacitada a dar sua opinião sobre o assunto que trago à baila. Em vista disso é que faço minhas colocações.

            A grande verdade é que parece que o mundo inteiro resolveu escolher o Brasil para transformá-lo numa grande aldeia, onde nela serão expiados todos os pecados e reparadas todas as atrocidades que o mundo inteiro cometeu com os seus índios. Que o mundo queira tudo bem, é cômodo para ele, mas que nós aceitemos é que não consigo entender principalmente quando é feito por imposição e ou intromissão.

           Onde é que está escrito? Em que CARTA MAGNA ou LIVRO SAGRADO está previsto que cabe ao Brasil e principalmente aos brasileiros a responsabilidade de arcar com este ônus que deve ser de cada país individualmente ou no máximo deveria ser da humanidade como um todo e não somente do Brasil como parece que querem que aconteça. Se nós cometemos nossos pecados com nossos índios, o que tenho consciência que aconteceu, que nós os reparemos, o que com toda a certeza o faremos, mas com a nossa autonomia, com as nossas legislações e principalmente com os NOSSOS ÍNDIOS.

          Os erros que o resto do mundo cometeu com os seus índios são perfeitamente conhecidos por nós brasileiros e nós teremos discernimento suficiente para não cometê-los com os nossos, não será necessário que ninguém venha ditar para nós as nossas regras e principalmente nos impingir o que e como fazer.

          A questão indígena não se resume em terem mais terras disponíveis para si. Caso isto resolvesse, não teríamos tanta miséria em várias áreas onde suas terras são abundantes. A questão é muito mais abrangente.

          Como já mensionei, não podemos resolver um problema para os índios, criando outro em proporções infinitamente maior para todos nós brasileiros; índios e brancos. Neste sentido, existem áreas que devem voltar aos índios, outras que podem voltar assim como existem as que não devem e até as que não podem, sob pena de que como falei, isto nos cause um problema extremamente catastrófico para todos nós.

         Uma coisa que precisa ser estipulada como PREMISSA, e isto a grande maioria dos nossos índios sabe o que é premissa, é que a solução dos problemas dos nossos índios tem que estar atrelada à solução dos problemas dos nossos brancos, dos nossos negros, enfim, de todos que vivemos neste país, pois afinal de contas até a grande maioria dos estrangeiros que para cá vieram, vieram com o nosso consentimento e, portanto precisam ser respeitados. Qualquer solução de problema indígena que ponha em risco a sobrevivência do restante da nossa população, não deve ser aceita por ninguém, nem pelos nossos próprios índios e nem muito menos incentivada por pessoas estranhas aos nossos interesses.

          Os brasileiros que aqui estão, descendentes de portugueses, espanhóis, italianos, alemães e de outros povos que para cá vieram, não poderão ser deportados de volta às suas origens. Afinal de contas somos fruto da evolução da humanidade e como tal temos também direitos adquiridos. Se isto existe para uma propriedade que é ocupada por alguém há alguns poucos anos, o que diríamos para as gerações e gerações que vivem no Brasil há mais de quinhentos anos. Ou será que o CIMI tem um lugar reservado no céu para mandar todos nós que estamos “atrapalhando” os índios. Duvido muito, pois pelo jeito que somos tratados por essa organização, o céu seria o último lugar paro o qual eles nos mandariam.      

            Mas voltando às questões centrais do assunto em pauta, os modelos de soluções que nos têm sido apresentados para resolver os problemas dos nossos indígenas, na sua maioria esmagadora é composta por soluções que, além de não resolverem os problemas deles, criam problemas tão graves para o resto da nossa população, que o mínimo que podemos entender, é que eles não podem ser aceitos como soluções de interesses nacionais, ou seja, dos BRASILEIROS e quando digo BRASILEIROS estou me referindo a índios e a não índios, portanto a todos que vivemos neste território que é de todos nós.

            Porque que as soluções propostas por organismos governamentais têm sempre que serem desqualificadas diante das propostas pelas ONG’S, cujos membros coincidentemente e normalmente têm seus nomes e principalmente sobrenomes formados por uma maioria esmagadora de consoantes. Porque que o laudo de um antropólogo com um desses nomes que mencionei, tem sempre que ser superior a outro dado por quem cujo nome seja José da Silva ou Joaquim Barbosa ou coisa parecida.

             O mundo não precisa se preocupar que não vamos dizimar nossos índios, como fez os Estados Unidos com os deles, ou os Alemães com os deles também e tantos outros países fizeram com os seus, mas também tenham a certeza de que não nos deixaremos ser dizimados pelo mundo em nome de uma pseudo preservação dos nossos indígenas.

             Uma coisa que acho importante acontecer, sem interferência de ninguém, nem dos brancos brasileiros que dirá brancos ou mesmo índios de outros países, é que os nossos índios resolvam entre si o que é que eles querem verdadeiramente: se eles querem viver de tanga e cocar ou de calça jeans e boné; ou melhor, quem deles quer viver de tanga e quem quer viver de calça jeans. Eles que decidam entre si que nós acataremos e até os ajudaremos, para que eles vivam bem e do jeito que escolherem,   mas que eles saibam que os brancos continuarão produzindo e mais ainda continuarão evoluindo, pois não queremos que daqui quinhentos anos sejamos não sei quantos milhões de famintos, vivendo às custas quem sabe de uma CESTA BÁSICA INTERNACIONAL, fornecida talvez pelos Estados Unidos, China ou Alemanha, para UMA GRANDE ALDEIA CHAMADA BRASIL.