Equipe do Garras vem de Campo Grande na captura dos assassinos de comerciante

Por orientação da cúpula da Secretaria de Segurança Pública, policiais do Garras (grupo de elite da Polícia Civil) já estão empenhados nas investigações e captura dos marginais que assaltaram e pegaram o malote em poder do comerciante Paulo Buchanelli, morto a queima roupa com um tiro no coração. Gravemente ferido, ele chegou praticamente sem vida ao hospital. O crime chocou a população que ainda está impactada pela tragédia.

Câmeras de monitoramento de um estabelecimento comercial localizado próximo da agência do Banco do Brasil, onde o crime aconteceu, registraram a fuga dos suspeitos numa motocicleta vermelha. Eles seguiram pela Rua Santa Catarina, provavelmente rumo à Avenida Aquidaban, por onde alcançaram a BR-060, fugindo na direção de Campo Grande, buscando esconderijo nos assentamentos desta região, que serão vasculhados pelos policiais.

Paulo Buchanelli, 48 anos, era casado, mas não tinha filhos. Junto com o irmão Aniceto Eugênio Buchanelli, veio para Sidrolândia há 17 anos. Há um ano deixou o Supermercado Nutrimais, pertencente a Aniceto, para se dedicar ao próprio negócio, a lanchonete Ajuricaba na Avenida Dorvalino dos Santos, esquina com a Rua Pernambuco.

Aos prantos e profundamente abalado, Buchanelli, como todos o conhecem, tinha no irmão morto mais do que os laços da consangüinidade. “Ele era as minhas pernas”, define o empresário que é cadeirante, reconhecido por seu espírito empreendedor.