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Policial

Fevereiro violento assusta população: três mortes por arma de fogo em 15 dias

Na esteira do episódio violento desta quinta-feira, a sociedade volta a se dar conta de que a cidade tem uma estrutura de segurança frágil, resumida a três viaturas da Polícia Militar, falta de pessoal para a Polícia Civil.

Flávio Paes/Região News

16 de Fevereiro de 2018 - 11:00

Fevereiro violento assusta população: três mortes por arma de fogo em 15 dias

Após um longo período de relativa calmaria, pelo menos em termos de mortes violentas, os últimos 15 dias foram marcados por três crimes, este último, registrado na tarde desta quinta-feira, trouxe comoção na cidade, com a morte do comerciante Paulo Cézar Buchanelli, vítima de dois assaltantes em frente da agência do Banco do Brasil. O sentimento dominante nas últimas 24 horas, mistura comoção, revolta e impotência alimentada pela sensação de insegurança.

Na esteira do episódio violento desta quinta-feira, a sociedade volta a se dar conta de que a cidade tem uma estrutura de segurança frágil, resumida a três viaturas da Polícia Militar, falta de pessoal para a Polícia Civil investigar, já que o efetivo disponível cumpre a tarefa de carceragem dos presos.

O primeiro crime foi dia 2 de fevereiro, quando Edilson Santana Alves, foi assassinado, pelo aposentado Francisco Leão Cavalcante, 68 anos, quando ambos estavam num bar no Assentamento Eldorado. O autor do crime se entregou para a Polícia.

No sábado passado, João Francisco Espinosa, 47 anos, foi morto com 4 tiros a queima roupa em frente da conveniência Palácio da Cerveja. Até agora ninguém foi preso.

Antes destes três crimes, no dia 30 de dezembro do ano passado, Antônio Louveira, 40 anos, conhecido como “Da Lua” ou “funileiro flamenguista”, referência a sua profissão e ao time pelo qual torcia, foi encontrado morto em meio a uma poça de sangue na Rua Trajano Ribeiro Ferreira no Bairro São Bento. O corpo estava rente ao meio-fio. A arma usada no crime foi uma faca.