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Geral

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo deve passar de 3,46% para 3,38%

Trata-se da sexta queda seguida do indicador, estimada pelo mercado financeiro

G1

10 de Julho de 2017 - 09:15

As novas estimativas do mercado financeiro desta semana indicam recuo de 3,46% para 3,38% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 – a "inflação oficial" do país. Foi a sexta queda seguida do indicador. 

Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação caiu de 4,25% para 4,24% na quinta redução consecutiva. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.

Com isso, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa.

Pelo sistema vigente no Brasil, a meta de inflação é considerada formalmente cumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância também fixado pelo CMN.Para 2017, esse intervalo é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.

As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (10) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.

Produto Interno Bruto

Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro reduziu sua estimativa de crescimento de 0,39% para 0,34%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para 2018, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua estimativa de expansão da economia em 2%.