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Economia

Vendas de carros zero para o consumidor fecham 2017 com leve queda

Baixa foi de 0,3% sobre 2016. Emplacamentos para empresas e taxistas subiram 28%. Juntando as duas modalidades, setor teve alta de 9% no ano.

G1

05 de Janeiro de 2018 - 07:45

As vendas de carros novos, em geral, cresceram 9,3% no Brasil em 2017, em relação a 1 ano atrás, mas os emplacamentos para o consumidor comum tiveram leve queda de 0,3%, na mesma comparação.

Dos 2,1 milhões de automóveis e comerciais leves (picapes e furgões) comercializados no ano passado, 1,303 milhão foram pelas concessionárias, ou seja, 60% do total, de acordo com dados da Fenabrave, a federação dos importadores.

Em 2016, foram 1,307 milhão, e essas vendas correspondiam a uma fatia maior, de 65,83%.

Já as chamadas de vendas diretas cresceram 28% em 2017 sobre o ano anterior. Carros para frotas, locadoras de veículos, taxistas, produtores rurais e pessoas com deficiência (PCD) se enquadram nessa modalidade. Ela costuma envolver descontos para o cliente.

As vendas diretas foram responsáveis por 868 mil emplacamentos de carros no ano passado, aumentando a fatia de 34% para 40% do total.

Recuperação

Segundo a Fenabrave, o volume de vendas diretas em 2017 está dentro da média dos últimos 10 anos, de 810 mil unidades. Nos últimos 5 anos, este número chegou a 830 mil e, nos 3 anos mais recentes, os mais graves da crise, baixou para 750 mil.

A entidade destaca ainda que parte das vendas diretas é feita com participação das concessionárias, quando envolvem taxistas, portadores de deficiência e produtores rurais.

Segundo a Fenabrave, a venda direta dentro das lojas, englobando esses casos, aumentou 24% em 2017, em relação a 1 ano atrás, saindo de 209 mil para 261 mil.

Quem depende mais

Os veículos que mais dependem desse tipo de venda, segundo levantamento do G1 feito em dezembro último, são picapes, normalmente voltadas para uso comercial.

Duas delas estão entre os carros mais emplacados em 2017: a Fiat Strada e a Toro. Elas têm mais de 70% das vendas voltadas a empresas.

Dos carros que menos dependem de vendas diretas, só 1 modelo figura entre os top 10 de vendas no geral, o Hyundai HB20. Vice-líder em emplacamentos em 2017, ele "deve" menos de 20% a empresas e frotas. A média do mercado é 40%, também segundo a Fenabrave.