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Sidrolandia

Professores rejeitam parcelamento de equiparação em 10 anos e mantém paralisação na terça-feira

Professores rejeitaram a proposta de parcelar em 10 anos a equiparação do salário ao piso nacional e mantiveram a paralisação.

Flávio Paes/Região News

15 de Março de 2018 - 08:26

Professores rejeitam parcelamento de equiparação em 10 anos e mantém paralisação na terça-feira

Reunidos em assembleia no início da noite de ontem, quarta-feira (14), os professores da rede municipal de ensino rejeitaram a proposta do prefeito Marcelo Ascoli de parcelar em 10 anos a equiparação do salário ao piso nacional do magistério e mantiveram a paralisação programada para a próxima terça-feira.

A categoria quer a revisão do critério de cálculo da equiparação (R$ 165,15 ao invés dos R$ 137,82 concedidos), o pagamento da diferença, retroativa a setembro do ano passado; que seja aplicada com base na progressão salarial, não de forma linear, além da extensão aos contratados, excluídos da segunda parcela do benefício.

A resposta ao posicionamento do prefeito de não atender a reivindicação da categoria foi reforçar a mobilização nos próximos dias para ampliar a adesão ao movimento do dia 20. O carro de som vai percorrer a cidade com mensagens informativas sobre as reivindicações do magistério e comissões de professores visitarão as escolas para mostrar a importância do envolvimento de todos nos atos de terça-feira, que culminaram no início da noite, quando está prevista a participação na sessão da Câmara.

A programação do Dia de Paralisação vai começar às 6h30, quando os professores percorrerão os portões das escolas para tentar convencer os colegas ainda recalcitrantes a aderir ao movimento. Das 7h30 às 8h30 está programada concentração em frente da Secretaria de Educação; das 8h30 às 11 horas, o ato será em frente do Paço Municipal, de onde os manifestantes vão para a sede do Sindicato que oferecerá um arroz carreteiro ao pessoal da zona rural. A partir das 15 horas está prevista panfletagem na Avenida Dorvalino dos Santos e às 17 horas a manifestação será transferida para Câmara Municipal, que tem sessão ordinária.