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Policial

Latrocínio que morreu empresário foi planejado por taxista, ex-funcionário do Nutrimais

Julialdo, que trabalhava como taxista no ponto em frente do Hospital, durante dois anos trabalhou no Supermercado Nutrimais.

Flávio Paes/Região News

15 de Março de 2018 - 15:10

O taxista Julialdo Rosa Valhovera foi o quarto e decisivo participante do latrocínio que resultou na morte do comerciante Paulo César Buchanelli, assaltado e morto no último dia 15 de fevereiro, com um tiro no coração quando entrava na agência do Banco do Brasil levando um malote com aproximadamente R$ 70 mil. Ele e os outros envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público. A denuncia foi acatada pelo juiz Atílio César de Oliveira Júnior.

Julialdo, segundo a investigação da Polícia, além de mentor do crime teria conseguido a arma utilizada (um revólver Taurus calibre .32) por Júlio César dos Santos Rosa, que atirou contra o empresário. No seu Fiat Uno, o taxista levou para Bonito Welleson Sanches Fragoso, localizado no dia seguinte pela Policia Militar.

Pipoca, como é conhecido o jovem de 19 anos, até agora o único preso, pilotou a motocicleta usada na fuga da agência até a saída para o Quebra Coco, onde ele e Júlio (o Guimê) tomaram rumos diferentes.

Julialdo, que trabalhava como taxista no ponto em frente do Hospital Elmiria Silvério Barbosa, durante dois anos trabalhou no Supermercado Nutrimais, na Avenida Dorvalino, pertencente ao irmão da vítima. Com isto acompanhava a rotina que Paulo César cumpria diariamente, a de levar para depositar no Banco do Brasil o malote com o movimento financeiro da manhã.

Além de Julialdo, Júlio Cesar (que estava foragido no regime semi-aberto em Campo Grande, onde cumpria pena por tráfico de drogas), e Welleson Sanches, o quatro envolvido no crime, citado na denúncia acatada pela Justiça, é um menor de 14 anos, residente no Jardim Paraiso, que ganhou R$ 2 mil para esconder no quintal de casa a arma usada no crime.

O crime

Na tarde do dia 15 de fevereiro o empresário Paulo César Buchanelli, ao chegar à agência do Banco do Brasil, na Rua Rio Grande do Norte, por volta das 14h50, foi surpreendido pelos dois homens, que estavam em uma motocicleta vermelha. O comerciante não reagiu e entregou o malote com dinheiro que seria depositado no banco, mas mesmo assim foi baleado no coração a queima-roupa e morreu ao dar entrada no Hospital.

Latrocínio que morreu empresário foi planejado por taxista, ex-funcionário do Nutrimais