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Política

Prefeitura mostra números e garante que se atender professor não terá recursos para outros serviços

O alerta é do secretário de Governo, Clayton Ortega que argumenta em cima dos números da receita do Fundeb.

Flávio Paes/Região News

18 de Março de 2018 - 19:36

A Prefeitura não tem condições financeiras de atender os professores que programaram para esta terça-feira (20) um dia de paralisação que tem como principal reivindicação, o pagamento da 2ª parcela da equiparação ao piso nacional (16,75%) com base na progressão salarial da categoria, retroativo a setembro do ano passado.

O alerta é do secretário de Governo, Clayton Ortega que argumenta em cima dos números da receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb, e a folha de pagamento do funcionalismo, não apenas da educação.

De acordo com o secretário, se atender os professores, a Prefeitura vai extrapolar o teto de gastos com pessoal (54%) da receita líquida fixada pela Lei de Responsabilidade Fiscal que conforme o último relatório de gestão fiscal está em 53,60%. Outro desdobramento é que terá de remanejar recursos de outras áreas para cobrir o aumento da folha do magistério, comprometendo serviços públicos essenciais como saúde e assistência social.

Mesmo com todas as dificuldades financeiras que a Prefeitura vem enfrentando desde 2017, sem aumento real (acima da inflação) na arrecadação, o secretário de Governo, aponta algumas conquistas salariais concedidas, como o aumento no salário dos professores contratados, que atualmente representam metade da categoria.

*Matéria atualizada.