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Sidrolandia

Intenção de investimentos da indústria de MS tem melhor março dos últimos 5 anos

Na prática, esse resultado é 12,4 pontos maior que a média obtida para o mês de março nos anos de 2014, 2015, 2016 e 2017.

Daniel Pedra/Fiems

28 de Março de 2018 - 09:49

Intenção de investimentos da indústria de MS tem melhor março dos últimos 5 anos

O índice de intenção de investimento do empresário industrial de Mato Grosso do Sul apresentou o melhor resultado para o mês de março dos últimos cinco anos, alcançando 57,3 pontos e indicando crescimento de 4,7 pontos sobre fevereiro, quando o resultado foi de 52,6 pontos, conforme a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems.

Na prática, esse resultado é 12,4 pontos maior que a média obtida para o mês de março nos anos de 2014, 2015, 2016 e 2017, lembrando que o índice varia de zero a 100 pontos e, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir. De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, o índice de expectativa do empresário industrial também foi positivo.

“A demanda marcou 58,3 pontos, sinalizando expectativa de aumento para os próximos seis meses a partir de março, enquanto em relação à contratação de empregados o índice marcou 50,7 pontos, indicando expectativa de estabilidade nos próximos seis meses. Já em considerando a exportação o índice marcou 58,6 pontos, demonstrando expectativa de aumento nos próximos seis meses a partir de março”, detalhou Ezequiel Resende.

ICEI

Em março, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou 61,2 pontos, sendo o melhor resultado para o mês dos últimos seis anos. O índice alcançado em março de 2018 é 11,4 pontos maior que a média obtida para o mesmo mês considerando os anos de 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017. Adicionalmente, todos os componentes do indicador de expectativas permanecem acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que para os próximos seis meses devem ocorrer melhoras na economia brasileira, sul-mato-grossense e, principalmente, no desempenho da própria empresa.

“Em relação às condições atuais, todos os itens avaliados também apresentaram resultados superiores aos 50 pontos”, reforçou o economista, completando que, ainda no mês de março, 15,9% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora também foi apontada por 15,9% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais também estão piores para 14,4% dos empresários. Além disso, para 43,5% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 42,0% e, a respeito da própria empresa, o número também chegou a 43,5%.

E, por fim, para 33,3% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram, enquanto em relação à economia estadual esse percentual também chegou a 33,3% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 31,9%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação responderam respectivamente por 7,2%, 8,7% e 10,1%.

Expectativas

As expectativas para os próximos seis meses a partir de março indicam que 5,7% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado também alcançou 5,7% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo também foi apontado por 5,8% dos empresários.

Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 36,2%, sendo que em relação à economia do estado esse percentual alcançou 40,6% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 30,4%. Por fim, 53,6% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar.

Já em relação à economia estadual, esse percentual chegou a 47,3% e, no caso da própria empresa, 59,4% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 4,3%, 5,8% e 4,3%, respectivamente.