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Policial

Advogada é encontrada morta com pés e mãos amarrados e capuz na cabeça em Aquidauana

Segundo a PM, um adolescente de 16 anos é suspeito do crime que terminou na morte de Clarinda Yamaura Tamashiro, na tarde desta quarta-feira (28).

G1 MS

29 de Março de 2018 - 07:25

A advogada Clarinda Yamaura Tamashiro, 72 anos foi encontrada morta com as mãos e pés amarrados e um capuz na cabeça em um cômodo nos fundos do comércio da família, na Rua Estevão Alves Corrêa, no Bairro Alto, em Aquidauana, na tarde desta quarta-feira (28).

Segundo a Polícia Militar, a vítima também estava seminua. O corpo foi localizado por uma vizinha. A suspeita é de violência sexual e latrocínio, roubo seguido de morte. Um adolescente de 16 anos foi apreendido por suspeita dos crimes. A polícia investiga se há mais gente envolvida no crime.

O adolescente foi flagrado por comerciantes da região espiando sobre o muro, o que chamou a atenção. O garoto, então, foi detido e a polícia acionada. Ele, que já havia roubado a vítima em outras situações, estava com os bolsos cheios de dinheiro. Na sequência, o corpo de Clarinda foi encontrado.

Em dezembro do ano passado, o adolescente roubou celular e R$ 5 mil da advogada, mas respondia pelo ato infracional em liberdade. Existe a suspeita de que, quando o menino chegou ao local, a mulher já estivesse morta, mas somente a perícia pode confirmar após laudos. A advogada ficou viúva em 2015 e desde então cuidava, sozinha, do armazém que era do marido.

Advogada é encontrada morta com pés e mãos amarrados e capuz na cabeça em Aquidauana

Local onde o corpo da advogada foi encontrado. Foto: Luiz Guido Jr.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Mato Grosso do Sul, emitiu uma nota lamentando a morte trágica da advogada. Confira a íntegra abaixo:

"É com profunda indignação e pesar que a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) informa o falecimento da advogada Clarinda Tamashiro, encontrada morta na tarde desta quarta-feira, no Bairro Alto, em Aquidauana.

Conforme apurado pela imprensa local, a polícia acredita que a vítima tenha sido alvo de latrocínio e segue investigando o caso.

A advogada é viúva de Jorge Tamashiro, dono de um dos armazéns mais antigos da cidade, e considerado um dos pioneiros no município. Clarinda deixa um filho, o médico Sérgio Tamashiro". (Com informações Campo Grande News).