Lewis Hamilton enfrenta jejum de vitórias que não acontecia desde 2016

O que você estava fazendo no dia 22 de outubro de 2017? Não lembra? Bem, Lewis Hamilton certamente lembra bem, afinal foi a data da última vez em que venceu na Fórmula 1, na etapa dos Estados Unidos. Desde então, se passaram 173 dias e cinco corridas, vencidas por Sebastian Vettel (Brasil-2017, Austrália-2018 e Barein-2018), Max Verstappen (México-2017) e Valtteri Bottas (Abu Dhabi-2017).

Lewis Hamilton não ficava tantas corridas seguidas sem vencer desde 2016, quando passou em branco nas provas da Bélgica, Itália, Cingapura, Malásia e Japão. No entanto, esta não é a maior sequência de provas sem vitórias do inglês desde 2014, quando começou a era híbrida e a supremacia da Mercedes: entre os GPs do México de 2015 e da Espanha de 2016 ficou oito corridas sem subir ao ponto mais alto do pódio.

A corrida no Barein já começou com prejuízo para Hamilton, que fez o quarto melhor tempo na classificação mas foi punido com a perda de cinco posições no grid por troca de câmbio. Com uma estratégia de largar com pneus macios em vez de supermacios como a maioria dos adversários, Hamilton estendeu a janela antes do primeiro pit stop, que acabou sendo o único, pois o inglês usou um jogo de pneus médios até a bandeirada para terminar em terceiro.

No entanto, apesar de ver aumentar o jejum de vitórias, Hamilton conseguiu igualar um recorde na Fórmula 1, ao completar 27 provas consecutivas na zona de pontuação - antes, só Kimi Raikkonen entre 2012 e 2013 havia pontuado seguidamente em tantas corridas. Hamilton ficou sem pontuar pela última vez quando seu motor quebrou na Malásia no momento em que liderava a prova.

Mas provavelmente o que mais passa pela cabeça de Hamilton neste momento é que as duas vitórias consecutivas de Sebastian Vettel em 2018 levaram o alemão a somar 50 pontos na classificação geral do campeonato, contra 33 de Hamilton.