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Esporte

São Paulo nega investida, mas pede prioridade a Hernanes em retorno

O coordenador de futebol Ricardo Rocha, no entanto, descartou a possibilidade de um eventual retorno imediato do meio-campista.

Gazeta Esportiva

24 de Abril de 2018 - 16:55

Considerado o grande responsável pela manutenção do São Paulo na Série A do Campeonato Brasileiro, Hernanes voltou a ter seu nome especulado no clube do qual é ídolo. O coordenador de futebol Ricardo Rocha, no entanto, descartou a possibilidade de um eventual retorno imediato do meio-campista.

“Agora não. Ainda não. O Hernanes pertence ao clube chinês. Todo mundo fala que ele vem. Não, ele não vem ainda. O Hernanes tem contrato com o clube chinês”, esclareceu o dirigente ao Fox Sports, nesta segunda-feira.

Ricardo Rocha se referiu ao Hebei Fortune-CHN, detentor dos direitos econômicos do Profeta, com quem possui contrato até dezembro de 2019. Emprestado ao Tricolor entre julho e dezembro de 2017, o jogador tinha a maior parte de seus salários paga pela agremiação asiática.

É justamente o alto valor dos vencimentos de Hernanes na China que inviabiliza a negociação para o São Paulo neste momento. Apesar disso, o coordenador de futebol admite que há um esforço do clube no sentido de repatriar o atleta futuramente.

“Para agora não (há expectativa da contratação), porque ele pertence ao clube chinês. Se ele quiser voltar ao Brasil, a gente pediu essa prioridade a ele”, revelou Ricardo Rocha. Em sua segunda passagem pelo São Paulo, Hernanes marcou nove gols em 19 partidas válidas pelo Brasileirão de 2017 e foi decisivo para que a equipe não sofresse o inédito rebaixamento à segunda divisão nacional.

Aos 32 anos, Hernanes se recuperou recentemente de uma lesão na coxa que o afastou dos últimos jogos do Campeonato Chinês. Essa ausência, aliás, aumentou os rumores sobre uma possível saída do Hebei Fortune. No entanto, o meio-campista voltou a ser titular no último final de semana e se manteve em campo durante 88 minutos.

Seu retorno ao Hebei em janeiro, inclusive, foi um pedido do técnico chileno Manuel Pellegrini, mostrando que o time chinês, ao menos por enquanto, faz questão de contar com o jogador que lhe custou cerca de R$ 33 milhões no início de 2017, quando foi adquirido junto à Juventus, da Itália.