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Economia

Preço médio da gasolina volta a subir e vai a R$ 4,257, aponta ANP

Preço médio do diesel também subiu na semana passada, para R$ 3,551, enquanto que o do etanol recuou pela 5ª semana seguida.

G1

14 de Maio de 2018 - 10:36

Preço médio da gasolina volta a subir e vai a R$ 4,257, aponta ANP

O preço médio da gasolina nos postos do país voltou a subir na semana passada, atingindo novas máximas no ano, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O preço médio do litro de gasolina para os consumidores ficou em R$ 4,257, ante R$ 4,225 na semana anterior, o que corresponde a uma alta de 0,76%. Na última pesquisa, havia recuado 0,02%.

Com o novo aumento, a gasolina acumula alta de 3,85% desde o início do ano, e avança 21,28% desde que a Petrobras iniciou sua nova política de preços, em julho do ano passado.

Já o litro do diesel passou de R$ 3,495 para R$ 3,551 na semana encerrada no dia 12 de maio, um aumento de 1,6% na semana. No ano, a alta acumulada é de 6,76%.

Por outro lado, o etanol caiu pela 5ª semana seguida, de R$ 2,853 para R$ 2,802, um recuo de 1,79%. No ano, a queda acumulada chega a 3,78%.

Gás de cozinha recua

Na semana passada, o preço médio do botijão de 13 kg de gás de cozinha recuou de R$ 66,97 para R$ 66,82, segundo a ANP.

Alta do petróleo

A alta da gasolina acompanha os reajustes feitos pela Petrobras em meio à escalada dos preços internacionais do petróleo. Nos últimos dias, os preços do petróleo passaram a avançar com força após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a saída do país de um acordo nuclear com Irã e ameaçar sanções sobre a nação asiática, um grande produtor e exportador da commodity.

O reajuste faz parte da política de preços da empresa, que muda os valores quase diariamente com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos.

A política de reajustes da Petrobras visa seguir as oscilações do mercado internacional, entre outros fatores, além de manter sua competitividade e uma melhor posição no mercado de combustíveis, evitando que as suas cotações fiquem abaixo da paridade externa.

Desde julho, as cotações de gasolina e diesel praticadas pela Petrobras acumulam altas de cerca de 40%, segundo a Reuters.