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Mato Grosso do Sul

Número de homicídios gerais caem, mas morte de jovens cresce em MS

Sistema de Informações sobre Mortalidade, aponta que em 2016 houve 62.517 homicídios.

Correio do Estado

05 de Junho de 2018 - 16:58

O Atlas da Violência 2018 produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta terça-feira, traz panorama sobre o número de homicídios em Mato Grosso do Sul. Conforme levantamento, o número de homicídios gerais caiu 7,9%, mas em contrapartida, o total de assassinatos de jovens entre 19 e 25 anos cresceu 3,8% entre os anos de 2015 e 2016 no Estado.

Segundo os dados, entre os anos de 2011 e 2016, o número de mortes violentas em território sul-mato-grossense caiu de 27,2 casos, com base na taxa para cada 100 mil habitantes, para 25,0 nesta mesma proporção, levando à diminuição em 7,9%, abaixo da média nacional. O Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde(SIM/MS), aponta que em 2016 houve 62.517 homicídios no Brasil.

"Isso implica dizer que, pela primeira vez na história, o país superou o patamar de trinta mortes por 100 mil habitantes. Esse número de casos consolida uma mudança de patamar nesse indicador e se distancia das 50 mil a 58 mil mortes, ocorridas entre 2008 e 2013", lê-se na publicação sobre o balanço nacional da violência.

No que se refere aos jovens, Mato Grosso do Sul, segue apresentando as taxas menos elevadas, com 71,9 casos de homicídio por grupo de 100 mil, respectivamente. Participam deste grupo São Paulo e Santa Catarina, com taxas de 34,4, e 48,8, respectivamente na mesma proporção.

Apesar disso, Mato Grosso do Sul apresenta crescimento entre os anos de 2015 e 2016, saltando de 264 para 274 caso, o que leva ao acréscimo de 3,8%. No país, 33.590 jovens foram assassinados em 2016, sendo 94,6% do sexo masculino. Esse número representa um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior. Se, em 2015, pequena redução fora registrada em relação a 2014 (-3,6%), em 2016 voltamos a ter crescimento do número de jovens mortos violentamente.

Com informações da Folhapress