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Policial

Gaeco e PM cumprem 39 mandados e mulher de líder do PCC é presa

Além de Tania Cristina Lima de Moura, de 46 anos, o agente penitenciário Adilson Brum Weis, de 55 anos, também foi preso

Campo Grande News

12 de Junho de 2018 - 09:58

Equipe do Batalhão de Choque prendeu na manhã desta terça-feira (12) uma mulher, que seria atual companheira de um dos principais líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul, o “Tio Arantes”. Tania Cristina Lima de Moura, de 46 anos, estava uma casa no Jardim Bonança.

A Operação Paiol, deflagrada nesta manhã pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) com apoio do Batalhão de Choque e do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), cumpre ao todo 39 mandados em Mato Grosso do Sul - 27 de prisão e 12 mandados de busca e apreensão.

O objetivo é desarticular uma dos braços do PCC no Estado.

Presos – Pelo menos três pessoas já foram presas em Campo Grande e foram levadas para Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.

Além da Tania, o agente penitenciário Adilson Brum Weis, de 55 anos, servidor da Casa do Albergado, também foi preso. O Choque ainda não divulgou a identificação do terceiro preso.
Além de Campo Grande, são cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão em Corumbá, Nova Andradina e Águas Lindas de Goiás.

Tio Arantes - José Claudio Arantes, de 63 anos, o Tio Arantes, é considerado é, segundo a polícia, um dos líderes mais antigos e poderosos da facção, que comanda o tráfico de drogas e outros crimes de dentro dos presídios brasileiros, em Mato Grosso do Sul.

Ele foi preso em novembro do ano passado por chefiar grupo que explodiu caixas eletrônicos em Campo Grande em outubro de 2017.

O criminoso estava em liberdade por força de um habeas corpus desde janeiro de 2017.
Tio Arantes foi um dos líderes da maior rebelião da história do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o presídio de segurança máxima de Campo Grande, ocorrido em maio de 2006.

O "currículo" de Tio Arantes inclui, ainda, uma suposta ligação com o traficante Luiz Fernando Correa da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.