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Esporte

Chefe da Mercedes nega que ordem a Bottas tenha sido para favorecer Hamilton

Após entrada do safety car pela batida de Vettel, finlandês partiu para cima do inglês na relargada, mas equipe interveio no rádio para deixar "tudo calmo" e evitar um acidente que jogasse pontos fora.

Globo Esporte

23 de Julho de 2018 - 10:00

O emocionante GP da Alemanha em Hockenheim deixou claro que Ferrari e Mercedes não hesitarão de dar qualquer ordem para proteger Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, de fato, os dois concorrentes ao título da temporada 2018. Enquanto a equipe italiana mandou Kimi Raikkonen ceder a liderança ao companheiro na 39ª volta, o time alemão ordenou a Valtteri Bottas que mantivesse o segundo lugar depois de o finlandês atacar Hamilton após a relargada pela batida de Vettel.

Chefão da Mercedes, Toto Wolff negou que a ordem tenha sido dada para favorecer Hamilton, mas sim evitar que os dois jogassem pontos fora e colocassem em risco a dobradinha da equipe alemã, ainda mais diante de todos os principais executivos da montadora.

- Não ttivemos o carro mais rápido aqui e precisamos progredir para as próximas corridas porque é o mais importante. Ainda estava chovendo no momento e a luta estava muito intensa. Havia tudo a perder com a má sorte que tivemos nas últimas corridas, e quisemos manter tudo calmo naquele momento. Toda a má sorte que tivemos se transformou em uma tremenda boa sorte, e isso me deixa feliz - disse Wolff.

Já Bottas, embora tenha deixado clara a lamentação por perder a oportunidade de vencer, admitiu que não havia como desobedecer a ordem dada por James Vowles. estrategista chefe da Mercedes. Afinal, como diz o ditado, "manda quem pode, obedece quem tem juízo..."

- Tivemos uma batalha com Lewis na primeira volta após o safety car. Não consegui ultrapassá-lo e daí me avisaram para minimizar o risco, o que entendo - afirmou Bottas, que teve o contrato renovado com a Mercedes.