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Política

Com seis candidatos a governador, campanha vai para as ruas dia 16 e horário eleitoral começa dia 31

Os eleitores de Mato Grosso do Sul aptos a exercer o direito do voto em 7 de outubro, vão escolher entre seis candidatos a governador e 10 ao Senado.

Redação com informações do Midianax

05 de Agosto de 2018 - 20:52

Com seis candidatos a governador, campanha vai para as ruas dia 16 e horário eleitoral começa dia 31

Os mais de 1,8 milhão de eleitores de Mato Grosso do Sul (exatos 1.877.982) aptos a exercer o direito do voto em 7 de outubro, vão escolher entre seis candidatos a governador e pelos 10 candidatos ao Senado. Neste domingo (05) terminou o prazo para realização de convenções para homologar candidaturas e coligações. Até o dia 15, prazo final para registro na Justiça  Eleitoral ainda é possível alterar as chapas, inclusive com a troca de candidatos, já que só nesta data as atas das convenções serão levados ao Tribunal Regional Eleitoral. A campanha começa efetivamente no dia 16,  mas deve ganhar corpo a partir do dia 31, quando começa o horário eleitoral no rádio e na televisão.

Com tantos candidatos ao Governo e pelo menos três competitivos, é praticamente certo que a disputa vai para o segundo turno, programado para o dia 28 de outubro. O governador Reinaldo Azambuja busca a reeleição com o apoio de coligação de 14 partidos, o que vai lhe garantir quase metade do tempo no horário eleitoral.

O ex-prefeito de Dourados, e que já ocupou a vice-governadoria na primeira gestão de André Puccinelli (MDB), Murilo Zauith. Para o senado, a chapa tucana terá Marcelo Miglioli (PSDB) e Nelsinho Trad (PTB).

O juiz aposentado Odilon de Oliveira, que aparece em primeiro ou segundo em todas as pesquisas, é um outsider da política, embora seu partido, o PDT, reuni lideranças tradicionais, com passagens e alinhamento com praticamente todos os governadores que passaram pelo Estado. Conseguiu atrair o apoio de apenas duas legendas com pouca expressão no Estado (o PSC e o Podemos). Mudou pelo menos três vezes o candidato a vice. A escolha acabou recaindo sobre o Marcos Camargo Vitor, bispo da Igreja Evangélica Sara Nossa Terra, indicado do PRB, aliado de última hora que também terá o senador Pedro Chaves como candidato ao Senado, ao lado da Professora Leocádia Petry Lemes (PDT).

Tentando voltar ao comando do Estado, o MDB terá a senadora Simone Tebet como candidata ao governo, e o procurador de Justiça e pastor evangélico, Sérgio Harfouche, do PSC, como candidato a vice-governador. Completa a chapa majoritária, o senador Waldemir Moka, que busca a reeleição. O nome de Simone foi “ungido” pelo ex-governador André Puccinelli, que da cela onde estava desde o último dia 20 de julho, comandou as articulações. Há quem diga, que André possa ainda ser candidato, caso consiga nos próximos dias habeas corpus no STF que o colocaria em liberdade.

O PT vai de chapa pura na disputa majoritária, e aposta no ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, para encabeçar a chapa. A advogada Luciene Maria da Silva será a candidata ao cargo de vice-governadora, e o ex-governador e deputado federal Zeca do PT o candidato ao Senado.

Numa coligação formada por REDE, PV e PCdoB, o engenheiro Marcelo Bluma (PV) será o candidato a governador, tendo como vice na chapa a profª Ana Maria Bernardelli (REDE). Mário Fonseca (PCdoB) vai disputar o Senado na chapa.

Último partido a definir os nomes, o PSOL também vai de chapa pura nas eleições, e aposta na pluralidade. O advogado e ex-vice-prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alberto Danieze será o candidato ao governo, Diná Freitas, candidata a vice-governadora, e, completando majoritária da sigla, terá um representante da comunidade indígena, Anizio Guató, da tribo Guató de Corumbá, será o candidato ao Senado.