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Esporte

Marreta mira vaga no UFC 230 e revela bate-papo com adversário durante a luta

Evento do dia 3 de novembro tem quatro lutas do peso-médio, e brasileiro se coloca à disposição para substituir atletas do card de Nova York, caso haja necessidade.

Combate.com

06 de Agosto de 2018 - 08:18

Thiago Marreta tinha acabado de vencer Kevin Holland no UFC 227, neste sábado, e já estava com a cabeça em sua próxima luta. Com a mira apontada para o dia 3 de novembro, no UFC 230, o brasileiro se colocou à disposição para substituir qualquer lutador do peso-médio (até 84kg) que precise ser retirado do card de Nova York. Até o momento, quatro lutas importantes da divisão estão marcadas para a data: Chris Weidman x Luke Rockhold, Ronaldo Jacaré x David Branch, Yoel Romero x Paulo Borrachinha e Derek Brunson x Israel Adesanya. O atleta da Tatá Fight Team (TFT) ainda revelou que pretende subir para os meio-pesados (até 93kg) no futuro.

- A gente já vem pensando em subir para os meio-pesados, mas têm alguns caras no peso-médio que quero enfrentar e alguns deles vão estar lutando dia 3 de novembro. Quero uma oportunidade de estar lá lutando contra algum deles. Quero lutar mais uma vez esse ano, vou continuar com o peso baixo, treinando, na mesma categoria ainda. Penso em subir, mas acho que ainda não é a hora. Tem alguns caras que quero enfrentar. Em novembro é uma grande oportunidade para isso, vão lutar caras tops, muitos que sempre têm algum problema. Não tive nenhuma lesão grave, estou com dores normais, vou dar uma pausa de uns dias, voltar a treinar, manter a dieta e dizer ao UFC que estou pronto para, se surgir a oportunidade, lutar neste card - afirmou.

Marreta aceitou o combate contra Holland poucos dias antes do UFC 227 e sofreu para cortar o peso, como mostrou o Combate.com. O resultado disso foi um cansado que, segundo o lutador, foi o maior que já sentiu dentro do octógono.

- Realmente, acho que a minha maior luta foi o corte de peso. A luta começou neste corte de peso e se estendeu até dentro do cage. Tanto que, quando terminou o primeiro round, já fiz três rounds no UFC e nunca me senti tão cansado. Quando terminou o primeiro, me senti bem cansado. Foi uma oportunidade de mostrar coração, foi na raça, oportunidade de mostrar um pouco do meu MMA. Pude mostrar um pouco do meu wrestling e jiu-jítsu, o menino vendeu caro a luta e engrandeceu a minha vitória.

Sobre Kevin Holland, que fez sua estreia no Ultimate e chamou a atenção por falar com Marreta o tempo todo durante o confronto, o brasileiro teceu elogios.

- Ele mostrou potencial, personalidade, estava feliz em estar ali, sorrindo, falando, mas em nenhum momento foi desrespeitoso. No meio da luta ele estava agradecendo a oportunidade. Eu na guarda, por cima, batendo nele, tinha hora que parava e ele falava: "Obrigado, irmão. Obrigado pela oportunidade". Sabia que ele era assim, vi as lutas dele. Vi que estava feliz de lutar comigo, como se fosse um fã meu. Eu também entrei no clima e agradeci, conversamos durante a luta, eu agradeci também: "Grande luta, você é um cara muito duro". No fim, falei para ele: "Você é novo, tem um longo caminho pela frente, é muito duro". Foi uma grande luta que pude mostrar minha evoluçlão em outras áreas. Foi uma superação, estava bem cansado nesta luta, minhas pancadas não estavam como realmente são. Senti que bati forte, mas que consigo bater mais forte que aquilo - concluiu.

UFC 230
3 de novembro de 2018, em Nova York (EUA)
CARD DO EVENTO (até o momento):
Peso-leve: Nate Diaz x Dustin Poirier
Peso-médio: Chris Weidman x Luke Rockhold
Peso-médio: Ronaldo Jacaré x David Branch
Peso-médio: Yoel Romero x Paulo Borrachinha
Peso-médio: Derek Brunson x Israel Adesanya
Peso-meio-médio: Lyman Good x Sultan Aliev