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Política

Carlos Henrique deve ser eleito presidente em chapa única na eleição da mesa em setembro

Carlos Henrique deve encabeçar uma chapa de consenso que vem articulando há mais de 90 dias.

Flávio Paes/Região News

09 de Agosto de 2018 - 13:50

Carlos Henrique deve ser eleito presidente em chapa única na eleição da mesa em setembro

O vereador Carlos Henrique (PDT) deve ser eleito na segunda quinzena do próximo mês de setembro, presidente da Câmara de Sidrolândia para o biênio 2019/2020. Ele deve encabeçar uma chapa de consenso que vem articulando há mais de 90 dias em que atraiu o apoio de pelo menos 11 dos 15 integrantes da casa.

A maioria prefere manter publicamente uma posição cautelosa, diante das características peculiares da disputa, que embora tenha um colégio eleitoral restrito, historicamente registra viradas históricas e de última hora, o vereador Valdecir Carnevalli (PSDB) foi uma exceção. Revelou ao RN o andamento das conversas nos bastidores e a composição da chapa.

Além de Carlos Henrique na presidência; a vice-presidência ficaria com a vereadora Vilma Felini, do PSDB; o vereador Itamar de Souza, conseguiu maioria para ser o 1º secretário, cargo que era reivindicado pela bancada do PROS (Cledinaldo Cotócio e Adilson Brito). A segunda-secretaria estaria reservada para o PMDB, que tem uma bancada de três vereadores.

Carlos Henrique deve ser eleito presidente em chapa única na eleição da mesa em setembro

Ao contrário de Carnevalli, o popular Ganso, os vereadores entrevistados pelo Região News preferiram manter o discurso de que nada está definido, embora reconheçam a vantagem de Carlos Henrique, o único até aqui, de fato empenhado em viabilizar sua candidatura à presidência. "Estamos conversando, mas tudo leva a crer que será Carlos Henrique o presidente", limita-se a dizer a vereadora Vilma Felini, cotada para compor a chapa como vice-presidente.

O vereador Geosafá da Silva, do PMDB, embora admita que Carlos Henrique esteja em campanha para se eleger presidente, prefere não se manifestar de forma direta sobre a futura Mesa Diretora. O vereador Waldemar Acosta admite que tinha pretensão de buscar a presidência, mas resolveu recuar porque seu colega de bancada, Carlos Henrique, conseguiu o apoio de vereadores de diferentes partidos. "Como presidente do diretório municipal do PDT tenho de preservar a unidade e trabalhar pelo fortalecimento do partido", comenta ao revelar que seu correligionário tem sua simpatia.

Eleição antecipada 

A força da candidatura de Carlos Henrique à Presidência da Câmara, vereador de primeiro mandato, o mais votado na eleição de 2016, ficou evidenciada na articulação que promoveu para antecipar de dezembro para setembro, a eleição da mesa diretora. Conseguiu 11 assinaturas para uma emenda à Lei Orgânica e mudança no regime interno, que começou a tramitar na primeira sessão ordinária na volta do recesso.  

O atual presidente Jean Nazareth (PT), único que teoricamente teria forças políticas para disputar a manutenção do cargo de presidente, preferiu anunciar que não será candidato e com isto, deixa o caminho livre para os vereadores com pretensões de disputar o cargo.