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Policial

Há 6 dias, corpo apodrece em fazenda esperando investigação de homicídio

A fazenda onde o idoso foi encontrado morto fica no município de Corumbá, porém está mais perto de Coxim.

Midiamax

17 de Agosto de 2018 - 14:31

O corpo de Geraldo Maciel Ferreira, de 60 anos, morto há 6 dias, continua em meio ao pasto da fazenda São Gabriel, na região pantaneira. Ele foi morto no último dia 11 e de acordo com apurações do site Edição MS até o início da tarde desta sexta-feira (17) as autoridades policiais de Coxim e Corumbá não tinham decidido, principalmente pela falta de estrutura,  quem iria ao local fazer a investigação.

A fazenda onde o idoso foi encontrado morto fica no município de Corumbá, porém está mais perto de Coxim. Nenhuma das delegacias dessas cidades tem estrutura para chegar até o local, que depende de aeronave. O proprietário da fazenda, de 43 anos, não tem avião e tão pouco a obrigação de custear o deslocamento da Polícia Civil, assim como da perícia, até a propriedade que fica a 170 quilometros de Coxim.

Enquanto isso, a família, que vive no município de Caracol espera ter o corpo para cerimônia de velório e enterro. O advogado do proprietário da fazenda, Diego Francisco, disse ao site Edição MS que seu cliente informou sobre o ocorrido à delegacia de Corumbá.

O proprietário conta que no dia seguinte foi ver o corpo e avistou um avião descendo na fazenda, mas, como estava longe, ele não teve como chegar rápido perto da aeronave, que decolou antes que isso acontecesse.

Preocupado com a situação, o fazendeiro procurou a delegacia de Coxim e registrou um boletim de preservação de direito, na terça-feira (14). Três dias se passaram, desde a última comunicação a polícia, e o corpo continua caído no pasto. A previsão é que a família da vítima chegue ainda hoje em Coxim.

O crime

De acordo com o capataz envolvido no caso, o idoso  passava pela fazenda e pediu para dormir, no dia seguinte quis matar uma vaca e foi alertada pelo capataz, de 71 anos, que ele não poderia fazer aquilo, pois não tinha permissão. Foi quando Geraldo teria sacado uma arma e disparado contra o capataz, acertando seu braço, na altura do ombro. Os dois entraram em luta corporal o capataz conseguiu tomar a arma, mas, a vítima sacou o segundo revólver, foi quando o capataz disparou contra ele e o matou.