Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 19 de Abril de 2024

Internacional

Senador John McCain morre aos 81 anos nos EUA

Republicano era um dos principais oponentes dentro do partido de Trump.

Agência Brasil

26 de Agosto de 2018 - 19:08

Senador John McCain morre aos 81 anos nos EUA

O senador republicano dos Estados Unidos John McCain, que foi rival do ex-presidente Barack Obama nas eleições de 2008, morreu neste sábado (25) aos 81 anos devido a um câncer no cérebro, informou sua assessoria. 

McCain morreu cercado por seus familiares em Sedona (no estado do Arizona), um dia depois de sua família anunciar que ele tinha decidido suspender o tratamento do seu câncer, o qual o tinha afastado da política nos últimos meses. 

"O senador John Sydney McCain III morreu às 16h28 do dia 25 de agosto de 2018. Sua esposa Cindy e sua família estavam com o senador quando faleceu. No momento da sua morte, tinha servido de forma fiel aos Estados Unidos da América durante 60 anos", informou sua assessoria em comunicado. 

O presidente dos EUA, Donald Trump, que tinha mantido uma relação tensa com McCain nos últimos anos, lamentou sua morte em um tuíte pouco depois de saber da notícia. 

"A minha mais profunda compaixão e respeito à família do senador John McCain. Nossos corações e nossas orações estão com vocês!", escreveu Trump. 

McCain morreu quatro dias antes de seu 82º aniversário, e horas depois que sua família anunciou que o veterano legislador havia "optado por interromper o tratamento médico". 

A família explicou que McCain havia "superado as expectativas de sobrevivência no último ano, mas que o progresso da doença e o avanço inexorável da sua idade tinham dado seu veredito". 

Desde que foi diagnosticado em julho de 2017 com um tipo de câncer cerebral agressivo, McCain tinha recebido tratamento no seu estado de origem (Arizona), embora continuasse durante meses no seu trabalho legislativo e em contato com sua equipe em Washington. 

Durante a carreira militar, McCain combateu na guerra do Vietnã, onde foi feito prisioneiro durante cinco anos e sofreu torturas. 

Desde a chegada de Trump à Casa Branca, a relação de McCain com ele tinha sido muito tensa, já que o influente senador não via com bons olhos muitas das políticas do presidente nem sua maneira de lidar com as relações exteriores. 

Um dos episódios mais tensos entre ambos aconteceu com a tentativa de derrogação da reforma da saúde impulsionada por Obama, quando McCain votou contra os esforços republicanos, promovidos por Trump, para acabar com ela sem nenhum tipo de substituição.