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Política

Prefeitura rescinde contrato e terá de aumentar em 83% contrapartida para concluir mini Ceasa

A empreiteira pleiteava um aditivo de R$ 60 mil, enquanto o município concordou em autorizar mais R$ 20 mil.

Flávio Paes /Região News

24 de Setembro de 2018 - 09:47

Prefeitura rescinde contrato e terá de aumentar em 83% contrapartida para concluir mini Ceasa

Iniciadas em outubro de 2015 e com obras paralisadas praticamente há dois anos, a construção do mini ceasa de Sidrolândia dificilmente será retomada neste ano. A Prefeitura e a empreiteira responsável pela obra não chegaram num acordo sobre o reajustamento do contrato e com isto, a solução foi a rescisão do contrato, publicada na edição desta segunda-feira (24) do Diário Oficial. A empreiteira pleiteava um aditivo de R$ 60 mil, enquanto o município concordou em autorizar mais R$ 20 mil. 

Será necessária uma nova licitação para que a construção seja retomada e concluída. Há um saldo contratual de R$ 137.447,08 de um total de R$ 338.148,00 do convênio original. Até agora já foram investidos R$ 250.700,92 e com a atualização das planilhas e reprogramação para inclusão de novos serviços, o custo final deve chegar a quase R$ 400 mil. 

Este saldo do contrato não será suficiente para terminar a obra, porque as planilhas (feitas em 2015), estão defasadas e será preciso fazer alguns serviços (como a construção de rede de água e reservatório) que por incrível que pareça, não foram previstos no projeto. 

A Prefeitura provavelmente terá de aumentar em 83% sua contrapartida, com mais R$ 60 mil, elevando de R$ 71.632,76 para R$ 131.632,76 a participação de recursos próprios no empreendimento. 

O projeto 

Pelo projeto inicial a instalação da unidade de Apoio ao Pequeno Produtor Rural teria um custo de R$ 521.632,76, R$ 388.148,00 investidos na construção do prédio de 342,19 metros quadrados e R$ 133.484,76 para compra e instalação dos equipamentos. A Prefeitura doou o terreno de 2 mil metros quadrados com espaço suficiente para abrigar a segunda etapa da central que é o pavilhão destinado a instalação dos atacadistas e produtores, além do pátio de caminhões.