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Política

Mais de 1,8 milhão de eleitores definem neste domingo o futuro governador de MS

Conforme as últimas pesquisas, a disputa está equilibrada entre Reinaldo Azambuja e Odilon de Oliveira.

Flávio Paes/Região News

27 de Outubro de 2018 - 08:32

Os Sul-mato-grossenses vão às urnas neste domingo para escolher o futuro governador de Mato Grosso do Sul na 9ª eleição direta para o cargo na histórica política do Estado criado em 1977 e implantado dois anos depois. São mais de 1.877.982 eleitores aptos a exercer o direito do voto.

Conforme as últimas pesquisas, a disputa está equilibrada entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que tenta a reeleição, contra o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT). Ele é um estreante na disputa eleitoral que neste segundo turno, atraiu apoio do grupo político mais próximo de Puccinelli abrigado no MDB, partido do ex-governador.

No 1º turno quase 400 mil eleitores se abstiveram, 21,22% (398.287), tendo comparecido às urnas 1.478.642 eleitores (78,78%), mas só 1.293.354, votaram em um dos seis candidatos ao Governo. Mais de 12% dos que foram urnas, optaram por anular (116.509) ou votar em branco (68.779). Reinaldo Azambuja conquistou 576.993 votos (44,61%), enquanto Odilon garantiu sua passagem para o segundo turno com 408.969 (31,62% dos votos válidos).

Em Sidrolândia mais de 30 mil eleitores estão aptos a votar, mas no primeiro turno pouco mais de 23 mil votaram, abstenção superior a 23,22%.

Neste sábado, o prefeito Marcelo Ascoli, que até aqui vinha se posicionado de forma discreta, gravou vídeo de apoio à reeleição do governador Reinaldo Azambuja. Secretários ligados ao MDB, de Saúde e Infraestrutura, estão apoiando o candidato da oposição, Juiz Odilon.

Os dois candidatos, na tentativa de surfar na popularidade do presidenciável Jair Bolsonaro, que pelas pesquisas deve beirar os 70% dos votos no Estado, manifestaram apoio ao candidato do PSL. Os postulantes trocaram acusações, cada um na expectativa de desconstrução da imagem do adversário, sobrando pouco espaço para efetiva confrontação de propostas.

Reinaldo ao longo da campanha defendeu o legado da sua administração, mostrou-se como gestor experiente e com articulação política. Odilon apresentou-se como alguém capaz de combater a corrupção, fazer uma gestão transparência e sem escândalos. Se escudou basicamente na sua atuação na magistratura que lhe deu notoriedade nacional, principalmente pelo combate ao tráfico de drogas na região de fronteira.

Odilon tem um staff de campanha reduzido em que seu principal conselheiro é o vereador Odilon de Oliveira, seu filho. Manteve afastados até mesmo os dirigentes do seu partido, o PDT. Sua coligação elegeu apenas dois deputados estaduais (Jamilson Name e o Pastor Antônio Vaz, da Igreja Universal) ambos sem nenhuma política com ele.

Se vencer, repetirá a façanha do então deputado estadual Zeca do PT, eleito governador em 1998, num confronto em que derrotou Pedro Pedrossian, franco favorito e Ricardo Bacha, candidato de Wilson Barbosa Martins, governador na época.

Queridos amigos sidrolandenses, minha mensagem de apoio a #Reinaldo45 para Governador e #Bolsonaro17 para Presidente! Convido ainda para o ato em apoio aos nossos candidatos neste sábado! Vejam

Publicado por Marcelo Ascoli em Sexta, 26 de outubro de 2018