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Esporte

Cuca vê resgate de jogadores no Santos: “Dito e feito

Depois da análise, ficou evidente para a comissão técnica a necessidade de um centroavante.

Gazeta Esportiva

03 de Novembro de 2018 - 08:10

Quando Cuca foi apresentado como técnico do Santos, no dia 31 de julho, houve o pedido por prioridade na avaliação do elenco antes de reforços. A busca era por soluções caseiras.

Depois da análise, ficou evidente para a comissão técnica a necessidade de um centroavante. Alguns foram sugeridos, mas foi Felippe Cardoso, da Ponte Preta, quem chegou. Só que um problema no púbis o deixou jogar por apenas 20 minutos, em clássico contra o São Paulo.

Sem um 9, Cuca aperfeiçoou o futebol de Gabigol, artilheiro do Campeonato Brasileiro, e criou alternativas no próprio plantel, cumprindo a promessa da chegada.

 “Não é incômodo (a falta de um centroavante) pois criamos alternativas. Tenho o Sasha para fazer, Copete também. Quando falamos em contratação, pedi o Gigliotti. Achava que era mais centroavante que o Marco Ruben e não deu. Não falamos mais e resolvemos com o que temos. Quando cheguei no Santos, falei para eu ver tudo e dar valor para o que temos. Dito e feito, resgatamos o futebol de quase todos”, disse Cuca, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

Como o empréstimo de Gabigol junto à Internazionale-ITA se encerra no fim deste ano, o Santos não esconde o desejo de contar com um novo centroavante para 2019. Um dos nomes em pauta é Vágner Love, do Besiktas-TUR, que quase foi contratado em agosto.

O maior reforço, porém, seria a permanência de Cuca. O técnico tem contrato até o fim de 2019, mas há chance de saída após desentendimentos com o presidente José Carlos Peres. O treinador evita falar da próxima temporada e diz que o único foco é o Campeonato Brasileiro e a chance de classificação para a Libertadores da América.