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Esporte

Pupilo” de Marcos, Bruno comenta momento dos goleiros do São Paulo

Quem joga nos times grandes no Brasil e no mundo tem que saber lidar com a pressão.

Gazeta Esportiva

03 de Novembro de 2018 - 08:20

Revelado pelo Palmeiras em 2006, Bruno teve a chance de ser o “sucessor” do ídolo Marcos no gol palestrino, porém acabou liberado pela equipe paulista em 2015 e foi continuar a carreira nos Estados Unidos, tendo que deixar apenas nas lembranças os momentos vestindo a camisa alviverde. Para o arqueiro de 34 anos, nunca é fácil ser goleiro de um time grande no Brasil, mas que a situação do São Paulo é ainda mais complicada, pois também tem em um passado recente a imagem de um dos maiores jogadores da história do tricolor.

“O São Paulo, com a saída do Rogério Ceni, passa por uma situação parecida de quando o Palmeiras teve que seguir em frente após a aposentadoria do Marcos. Os goleiros do São Paulo têm muita qualidade, mas é difícil esse processo. Pra quem está em campo, não é tão difícil, mas para quem está fora, é complicado, pois a imagem do ídolo sempre vem. Quem joga nos times grandes no Brasil e no mundo tem que saber lidar com a pressão, tem que lidar com isso e continua confiante”, afirmou Bruno em entrevista exclusiva para a Gazeta Esportiva.

O arqueiro ainda relembrou como foi o momento em que o Palmeiras não tinha mais Marcos e teve que usar os goleiros a disposição, sendo ele um dos nomes de confiança de Felipão. Na época, o Palmeiras conseguiu o título da Copa do Brasil, porém teve um segundo semestre desastroso e caiu para a Série B, pela segunda vez na história do clube.

 “Em 2012, nós conseguimos fazer o mais difícil. Fomos campeões da Copa do Brasil, jogamos confiantes e tínhamos tudo para continuar em alta. Só que o segundo semestre foi trágico, as coisas não deram mais certo e fomos rebaixados. Mas não é fácil. O São Paulo passou isso com o Denis, que é um bom goleiro, tem qualidades, mas não teve grande sucesso, e agora com o Sidão e o Jean, que são muitos bons, mas estão também buscando regularidade. Isso é com o tempo, tem que ter paciência”, ressaltou o goleiro.

Atualmente com 34 anos, Bruno começou sua carreira como profissional em 2006, quando foi revelado pelo Palmeiras, clube que defendeu desde seu primeiro contato nas categorias de base, em 1997. Apesar de um começo positivo, perdeu espaço no elenco alviverde e foi emprestado tanto para a Portuguesa como para o Santa Cruz. Depois, foi para os Estados Unidos jogar pelo Strikers, equipe da Flórida que tem aproximadamente 12 anos de existência.