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Policial

Foragido da Justiça, autoproclamado líder do PCC consegue escapar duas vezes de cerco policial

Com exceção de Robertinho, todos os demais integrantes do “tribunal do PCC” estão presos com preventiva decreta pela Justiça.

Flávio Paes/Região News

08 de Novembro de 2018 - 10:25

Foragido da Justiça, autoproclamado líder do PCC consegue escapar duas vezes de cerco policial

Um dos cinco acusados de envolvimento em uma sessão de tortura a que submeteram o jovem de 20 anos, Cristofer Mamedes Silva no “tribunal do crime” na noite do último dia 28 de outubro,  Paulo Roberto dos Santos ontem  à tarde conseguiu escapar duas vezes do cerco policial. Robertinho, como é conhecido,  está com prisão preventiva decretada pela Justiça. Na primeira vez, ele abandonou o veículo que dirigia, um Fiat Gran Siena, preto, que está recolhido no pátio da delegacia. O carro é o mesmo usado quando ele abordou e raptou o jovem levado para o tribunal do PCC.

Ontem moradores à tarde ligaram para a Polícia e denunciaram que Robertinho estava armado na região, circulando num Fiat Gran Siena, preto. Os policiais conseguiram localizar o suspeito e o perseguiram por ruas do bairro São Bento. Na esquina das Ruas Oscar Pereira de Brito com Doutor Costa Marques ele abandonou o carro  e fugir a pé, pulando muros e subindo em telhados de residências.

A PM nnão conseguiu capturá-lo  mas  retomou as buscou, quando chegou a informação que Robertinho foi visto na Rua Evaristo Roberto Ferreira entrando em um carro vermelho que usou para escapar da polícia. Robertinho ficou conhecido pelo bairro por se autodenominar líder do PCC na cidade.  Nos últimos dias estaria circulando pelas ruas, ameaçando usuários de drogas com débitos no tráfico..

Com exceção de Robertinho, todos os demais integrantes do “tribunal do PCC” estão presos com preventiva decreta pela Justiça. São eles Lucas Silva Souza, 23 anos, Gabriel Ferreira dos Santos, 20 anos; Guilherme Mendes Osório, 18 anos.

O tribunal

No último dia 28 de outubro, um domingo, por 8 horas, entre 10 da manhã e 8 da noite, eles mantiveram em cativeiro Cristofer, o agrediram, levaram o seu celular, boné e até a bermuda, o deixando apenas de camiseta e cueca num quarto. A vítima fugiu, quando o integrante do grupo incumbido de vigia-lo cochilou.