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Política

Prefeitura quer reduzir em 35,25% gastos com coleta de lixo com pregão na sexta-feira

A concorrência lançada inicialmente em julho, suspensa e retomada 4 meses depois, vai garantir a empresa vencedora um contrato anual.

Flávio Paes/Região News

25 de Novembro de 2018 - 20:00

Prefeitura quer reduzir em 35,25% gastos com coleta de lixo com pregão na sexta-feira

A Prefeitura de Sidrolândia promove na próxima sexta-feira, dia 30, o pregão presencial, na modalidade registro de preços, para escolha da empresa que será responsável pela coleta de lixo (úmido e reciclável) e varrição das ruas do quadrilátero central. A concorrência lançada inicialmente em julho, suspensa e retomada 4 meses depois, vai garantir a empresa vencedora um contrato anual (renovável por igual período) no valor de R$ 2.297.037,60 (R$ 191.419,80 por mês).

A este custo deve ser adicionado o transporte do lixo até Campo Grande (em torno de R$ 30,4 mil por mês) e a destinação final no aterro sanitário da Capital que só neste já custou R$ 515.897,27, além do tratamento do chorume (R$ 57,9 mil) pago à Sanesul, que estão fora desta concorrência.

Mesmo que a disputa entre os participantes do pregão não reduza este preço de referência, no caso da coleta de lixo domiciliar, o valor estabelecido (R$ 1.070.797,20 por um ano) representa redução de 35,25% sobre os custos atuais, que cairiam de R$ 137.830,00 para R$ 89.233.10 por mês. A futura prestadora de serviço vai receber R$ 191.419,80 pelos dois serviços extras inseridos, a coleta de reciclável e a varrição de ruas.

Em compensação não fará a coleta de quem produzir mais de 50 quilos de resíduo por dia, os chamados grandes geradores, que terão de pagar a empresa pelo serviço ou apresentar um plano próprio de destinação do lixo. A medida visa atingir indústrias e principalmente, supermercados.

O edital do pregão publicado agora, excluiu a coleta de 1.500 quilos de lixo das unidades de saúde, prevista na versão divulgada em julho, serviço que custou aos cofres públicos nos 10 meses primeiros de 2018, R$ 85 mil. Outra alteração substancial é que o edital de quatro meses atrás, trazia a estimativa de resíduo a ser coletado e da área de varrição. O novo, fixa o custo médio de cada serviço.

Assim é que para coletar 728 toneladas de lixo doméstico por mês, a Prefeitura se dispõe a pagar ao longo de 12 meses, R$ 1.070.797,20; R$ 361.466,28 (R$ 30.122,19) por 20,8 toneladas por mês de material reciclável; R$ 864.774,12 pela varrição de 300 mil metros quadrados de ruas. Este é o perímetro abrangido pelo quadrilátero formado pelas ruas Dorvalino dos Santos e Mato Grosso e entre a Aquidaban e a Ponta Porã.

A coleta deve ser feita três vezes por semana (segunda a sábado) com a utilização de caminhões coletor compactador com capacidade para 15 metros cúbicos, com no máximo cinco anos de uso.