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Política

Carlos Henrique assume presidência da Câmara e mostra disposição de formar grupo para as eleições de 2020

Em quase 30 minutos de entrevista ao RN, Carlos Henrique detalhou como será sua gestão frente ao Poder Legislativo.

Flávio Paes/Região News

01 de Janeiro de 2019 - 15:46

Carlos Henrique assume presidência da Câmara e mostra disposição de formar grupo para as eleições de 2020

O vereador pedetista Carlos Henrique Olindo, de 37 anos, assumiu oficialmente na manhã de hoje, dia 1º de janeiro, o comando da presidência da Câmara Municipal de Sidrolândia. Acompanhado do vereador Cledinaldo Cotócio (PROS) e de alguns assessores, assinou o termo de posse, além de receber das mãos do presidente que deixou o cargo, Jean Nazareth (PT), todas as chaves que dão acesso às repartições administrativas do prédio.

O novo presidente informou ao RN que a partir de amanhã vai convocar sua equipe administrativa para fazer um levantamento minucioso do patrimônio da instituição e auditar todos os contratos. “Muitos contratos que já estão em andamento e foram renovados pelo ex-presidente, daremos continuidade mesmo que de forma temporária por entender que são serviços essenciais a gestão da Câmara”, revela o presidente durante entrevista exclusiva ao RN após tomar posse ao citar como exemplo, o sistema que gera a folha de pagamento dos servidores.

Outro contrato que deve ser mantido é da empresa Fixa Comunicação, agência de publicidade responsável pelas contas de mídia da Câmara. Carlos Henrique criticou o ex-presidente quando renovou com aditivos todos os contratos da Câmara, mas reconhece que o processo de contratação de alguns serviços, como de uma agência de publicidade, por exemplo, pode levar até 6 meses, daí a decisão de aproveitar o contrato já existente.

Política

Em quase 30 minutos de entrevista ao RN, Carlos Henrique detalhou como será sua gestão frente ao Poder Legislativo. Em 2019 o orçamento da Câmara será de R$ 558.333,00 mês, ou seja, o novo presidente vai administrar R$ 6.7 milhões durante os 12 meses do ano, um incremento de 10,8% se comparado com 2018 (R$ 504 mil).

O presidente disse que pretende tomar medidas para reduzir gastos e gerar sobra de receita para devolver ao Executivo e reverter em favor de instituições filantrópicas. Ele aposta que o G-9, grupo que articulou e sustentou a candidatura dele, vai sobreviver a eleição da mesa diretora.

O grupo vai continuar mobilizado para interferir na sucessão municipal de 2020, admitindo inclusive a possibilidade do grupo se transformar numa quarta via na sucessão do prefeito Marcelo Ascoli (PSL). Assista na integra a entrevista.