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Política

Rachado, MDB se reúne para discutir candidatura à presidência do Senado

A ideia é que a bancada vote o nome do candidato.

Andréia Sadi/G1

29 de Janeiro de 2019 - 07:22

Rachado, MDB se reúne para discutir candidatura à presidência do Senado

A três dias da eleição para a presidência do Senado, o MDB ainda enfrenta um racha na bancada em relação à candidatura do partido.

Nesta terça-feira, a bancada tem um encontro às 15h para discutir o tema – mas senadores afirmam que a decisão sobre a candidatura pode não sair.

Os principais nomes cogitados para representar o partido na disputa são os de Renan Calheiros – que nega ser candidato – e da senadora Simone Tebet, que já se colocou publicamente como opção.

A ideia é que a bancada vote o nome do candidato. O problema: os dois lados afirmam possuir a maioria dos votos da bancada de 13 senadores. A conta não fecha.

O senador Renan Calheiros afirmou ao blog que não se antecipará e aguardará o que a bancada decidir.

Ele diz esperar que o MDB se una em torno de um candidato único para a disputa no plenário – e defende que o tema seja resolvido “o mais rápido possível, mas dentro da bancada”.

“O espaço do MDB no Legislativo hoje é a presidência do Senado. Somos fortes unidos”, disse.

O grupo de Renan acusa a senadora Simone Tebet de querer, se derrotada, disputar de forma avulsa no plenário, o que enfraqueceria o partido.

Ao blog, a senadora disse que “não tem como responder” se irá ao plenário caso seja derrotada – tampouco se apoiará Renan na disputa, caso ele vença na bancada.

A senadora afirma que o objetivo da reunião desta terça-feira é discutir a candidatura mas, “se quiserem votar o candidato, sem problemas”.

Anti-Renan

Nesta segunda-feira, Simone Tebet se reuniu com outros pré-candidatos à Presidência do Senado – como Major Olimpio (PSL), Espiridião Amin (PP) e Tasso Jereissati (PSDB) – para discutir uma eventual candidatura única suprapartidária anti-Renan.

O nome da senadora do MDB é visto com simpatia pelo grupo dos sete pré-candidatos – mas nada foi definido na reunião.

Além disso, esses senadores também discutiram a possibilidade de apresentar um abaixo-assinado apoiando o voto aberto na eleição para a Mesa Diretora. Atualmente, o regimento prevê voto secreto.