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Política

Com 11 votos a favor, Governo aprova suplementação e escapa de colapso administrativo

Câmara com ampla maioria aprovou o projeto que amplia de 10 para 35% a margem de suplementação de dotação orçamentária.

Flávio Paes/Região News

15 de Maio de 2019 - 10:09

Com 11 votos a favor, Governo aprova suplementação e escapa de colapso administrativo

Depois de quase dois meses de impasse, período em que não faltaram troca de farpas entre os chefes do Executivo e do Legislativo, a Câmara de Sidrolândia com ampla maioria (11 votos a favor, dois contra e uma abstenção) aprovou o projeto que amplia de 10 para 35% a margem de suplementação de dotação orçamentária.

O resultado livra o Executivo do risco de um colapso administrativo, já que a partir deste mês não tinha mais dotação orçamentária para pagar contratados e comissionados da Secretaria de Finanças e serviços como o do transporte universitário e até mesmo a conta telefônica de algumas repartições. Evidenciou que surtiram efeitos as articulações levadas a adiante nos últimos dias.

A base governista ganhou o reforço de mais dois vereadores, Cledinaldo Cotócio, escolhido líder e Celso Pereira, assegurando maioria simples de 8 votos. O projeto da suplementação teve apoio de 11 vereadores, atingindo quórum acima dos 2/3 (que é de 10), com votos favoráveis dos vereadores Waldemar Acosta, Valdecir Carnevalli e Adilson de Brito, que se mantém fora da base, com atuação independente na Casa. Optaram por aprovar a suplementação entendendo que não havia razão para travar a administração com prejuízo para toda a população.

Votaram contra os vereadores Geosafá da Silva (presidente da Comissão de Legalidade e Cidadania que segurou o projeto por mais de um mês) e Vilma Felini. O 1º-secretário, Itamar Souza, preferiu se abster. Também foram derrotadas duas emendas de Fá, uma delas, por 11 votos, reduziu a suplementação de 35% para 20%, ou que na prática garantia só mais 10% de suplementação, porque 10% foram usados no primeiro trimestre. Só votaram a favor os vereadores Vilma Felini e Fá (o autor), enquanto Itamar de Souza, se absteve.

O projeto da suplementação, que estava parado nas comissões há mais de um mês, só foi colocado em votação após conversa entre o prefeito Marcelo Ascoli e o presidente da Câmara Carlos Henrique, que fecharam o entendimento. A suplementação sairia das comissões para deliberação do plenário, em contrapartida a base do Governo estaria liberada para votar contra o veto do Executivo o projeto de revisão do plano de cargos e salários da Câmara.