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Sidrolândia

Barro e poeira no prolongamento da Antero Lemes, onde deveria ter grama

Canteiro central do prolongamento da Avenida Antero Lemes da Silva chama atenção de quem passa por lá.

Flávio Paes/Região News

05 de Julho de 2019 - 09:59

A obra de prolongamento da Avenida Antero Lemes até a Avenida Aroeira foi concluída, mas o que está chamando atenção de quem passa por lá é o canteiro central onde o solo foi revirado para o plantio de mudas de grama da variedade batatais, usada normalmente em pastagem ou campos de futebol.

Um cenário de poeira (na estiagem) e barro (quando chove), bem diferente do que vê logo adiante nas vias também urbanizadas recentemente pela empresa responsável pelo Loteamento Vival dos Ipês, onde optou-se pela grama esmeralda, variedade dominante nos canteiros centrais de Sidrolândia.

Segundo empresários que atuam no segmento, vai demorar aproximadamente um ano para que o canteiro central deste trecho da Antero Leme, em termos estéticos, tenha configuração de um gramado uniforme. Este é o tempo de maturação da variedade.

Como não há herbicida desenvolvido para o controle de erva daninhas, a manutenção é mais cara, além de mais lenta, porque não é mecanizada, exigindo contratação de mais mão de obra, porque tudo é feito com a utilização de enxadas. Foto: Vanderi Tomé/Região News

Barro e poeira no prolongamento da Antero Lemes, onde deveria ter grama

Embora mais cara (R$ 8,00, enquanto a batatais, custa R$ 4,00 o metro quadrado plantado), a esmeralda é recomendada por ter um custo de manutenção mais barato, porque há herbicidas que garante o controle de ervas daninhas. O representante da empresa que executou a obra, informou à reportagem que se limitou a seguir o projeto elaborado pela Agesul, tendo enfrentado dificuldades para encontrar mudas da grama batatais, tendo de recorrer a um fornecedor de Maracaju.

O secretário de Governo da Prefeitura de Sidrolândia, Clayton Ortega, informou ao RN que vai cobrar da Agesul a possibilidade de substituir a grama batatais pela esmeralda. “Como a obra é do Estado, nós do Poder Público Municipal não temos nenhuma autonomia em promover mudanças no cronograma de execução, mas vamos discutir o assunto, já que temos uma grameira em nossa cidade”, argumenta.

*Matéria atualizada para acréscimo de informações.