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Policial

Ataque a carro-forte pode estar ligado a grupo de 2017

Polícia não descarta que assalto tenha sido cometido pela mesma quadrilha

Correio do Estado

03 de Dezembro de 2019 - 15:58

A polícia não descarta a possibilidade de a quadrilha que atacou um carro-forte na manhã de ontem, próximo à fronteira com o Paraguai, estar ligada ao grupo que praticou crime semelhante, há pouco mais de dois anos, na mesma região. A exemplo do caso anterior, os assaltantes teriam fugido em direção ao país vizinho.

Ontem pela manhã, um grupo de criminosos fortemente armados assaltou um veículo de transporte de valores da Brink’s, que seguia pela rodovia MS-156, entre as cidades de Caarapó e Amambai.

De acordo com as informações, eram, pelo menos, cinco homens portando fuzis e explosivos. Para o assalto, os bandidos atiraram no carro-forte, que foi obrigado a parar. Eles teriam utilizado dois veículos, sendo um Jeep Renegade e uma caminhonete L200. O Jeep foi abandonado pela quadrilha, em chamas, ainda no local do assalto, para dificultar a perseguição policial.

Segundo as informações, os bandidos não teriam conseguido chegar ao dinheiro que estava no carro-forte. Na fuga, eles teriam furado o bloqueio inicial montado pela polícia, seguindo com a  caminhonete em direção ao Paraguai.

Os seguranças que estavam no veículo no momento da ação criminosa não foram feridos. O carro de transporte de valores cobria um trajeto  entre as cidades de Dourados e Amambai, levando dinheiro para abastecer agências bancárias da região.

AÇÕES SEMELHANTES

Para a polícia, ainda é cedo para se falar em autoria do crime, mas não está descartada a hipótese de a responsabilidade ser do mesmo grupo que assaltou um outro carro-forte da Brink’s, em 2017.

Na época, um veículo transportando valores a partir de  Dourados também foi atacado na MS-156, entre Amambaí e Caarapó, a poucos quilômetros do local da ação registrada nesta segunda-feira. Uma metralhadora calibre 50 e explosivos foram usados para destruir o veículo. Os assaltantes teriam fugido em veículo modelo Renault Duster, que acabou sendo abandonado logo depois, completamente queimado.

Após terem incendiado o primeiro carro, o grupo entrou em uma caminhonete e prosseguiu em fuga em direção a uma fazenda. Depois teria seguido para o território do país vizinho.

BUSCAS

Ontem, logo apos o ataque ao veículo da Brink’s, policiais civis, militares e federais que atuam na região se deslocaram para pontos da fronteira em trabalho de busca aos assaltantes. Informações preliminares dão conta de que eles teriam cruzado a fronteira pelo município de Aral Moreira. Para isso ocupavam um veículo Citroën C4 preto, possivelmente roubado na estrada.