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Sidrolândia

Hospital recebe R$ 350 mil de emenda parlamentar e vai investir em equipamento

Com o recurso, serão adquiridos equipamentos para a nova ala do hospital, que abriga dois centros cirúrgicos.

Gildo Tavares/ Região news

14 de Fevereiro de 2020 - 09:51

Hospital recebe R$ 350 mil de emenda parlamentar e vai investir em equipamento

Num ato realizado nesta quinta-feira em Campo Grande, a Secretaria Estadual de Saúde repassou R$ 350 mil para o Hospital Elmiria Silvério Barbosa, que apresentou um plano de trabalho para aplicar o recurso, que corresponde a metade de uma emenda parlamentar do deputado Vander Loubet.

O convênio foi assinado pelo secretário Geraldo Resende e o diretor da entidade mantenedora do hospital, Luiz Carlos Alves. Um segundo plano de trabalho será apresentado, para aplicar a parcela complementar de R$ 350 mil.

Com o recurso, serão adquiridos equipamentos para a nova ala do hospital, que abriga dois centros cirúrgicos e toda a estrutura de uma maternidade. Será adquirida uma mesa e um foco cirúrgico; carrinho de anestesia; maca de transferência de inox; carro de maca; bomba infusão; aspirador de secreção; monitor multiparâmetros; armário vitrine; duas balanças (uma grande e outra pequena); dois oxímetros (um deles pediátrico); sonar portátil; mesa de mayo; suporte de soro; banqueta; cama PPP; foco móvel; mesa auxiliar de aço; cardioversor; escada de dois degraus; hamper; balde a pedal/chute; kit  laringo (adulto e pediátrico) mesa de cabeceira de MDF; poltronas; reanimador pulmonar e biombo.

Além deste recurso da emenda parlamentar, o hospital vai receber mais R$ 300 mil de um saldo de recursos do Fundo de Saúde, que será aplicado para fechar a passarela de travessia entre as duas alas do hospital que será usado para o translado de pacientes.

O secretário de Saúde está empenhado em colocar em funcionamento a nova ala do hospital. A construção ficou pronta em junho do ano passado, mais faltam recursos para equipar e o custeio da nova ala.

Nova ala

A nova ala do hospital, que custou R$ 1,4 milhão, tem 538,34 metros quadrados de área construída. O espaço que abrigará a maternidade, com dois centros cirúrgicos (um deles obstétrico), tem salas de recepção, materiais e roupas esterilizadas, enfermagem, prescrição, parto normal (três salas).

Tem também área de pós-cirurgia com quatro leitos, equipamentos, lavagem de materiais, desinfecção química, armazenagem de materiais esterilizados, quarto para o médico plantonista, farmácia, sala de higienização (recém-nascido).

A ordem de serviço da obra foi dada em dezembro de 2016, mas só começou efetivamente em março de 2017, após intervenção do ex-prefeito Enelvo Felini junto ao governador Reinaldo Azambuja. O então secretário de Saúde, Nelson Tavares, dois meses antes, (em janeiro), havia cancelado a contrapartida.

A obra mal começou e a empreiteira vencedora da primeira licitação se recusou a retirar a caixa d'água construída exatamente no meio do terreno onde estava planejada a construção do anexo. A alegação é de que a retirada não estava na planilha de custo da obra e o hospital não tinha recurso para bancar o serviço. A empreiteira acabou desistindo da obra em abril e foi preciso fazer uma nova licitação.