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Sidrolândia

Empresários devem se reunir com o prefeito Marcelo Ascoli para debater sobre o decreto que impõem quarentena no município

A reunião será para abordar o que pode se feito para manter a segurança da população e ao mesmo tempo manter os restaurantes abertos.

Gildo Tavares/Região News

02 de Abril de 2020 - 11:52

Empresários devem se reunir com o prefeito Marcelo Ascoli para debater sobre o decreto que impõem quarentena no município

O grande desafio das autoridades neste momento é encontrar um meio termo entre proteger a população contra o Covid-19, adotando medidas rígidas de controle do fluxo de pessoas nas ruas e dar condições para que as empresas continuem com as portas abertas e manter a economia girando, para não gerar desemprego.

Para tentar equacionar esta questão, está prevista uma reunião entre empresários e o prefeito Marcelo Ascoli na tarde desta quinta-feira, 2 de abril, para que a questão seja debatida e que o município possa continuar em sua árdua tarefa de barrar o avanço do coronavírus e dar condições para que as empresas continuem com suas portas abertas.

O setor de restaurantes é um dos vem sofrendo em cheio com as novas medidas, que são necessárias, que a prefeitura municipal adotou. O movimento, principalmente os que servem jantar caiu em até 90%.

Os empresários do setor questionam também a redação do decreto em que institui o fechamento dos estabelecimentos às 20h. Na visão deles, não ficou explícito no caso de um cliente entrar no restaurante para jantar às 19h30min, por exemplo. O decreto estabelece que o estabelecimento tenha que fechar as portas às 20h, mas como fazer no caso deste cliente, que entrou, fez o pedido e está esperando o prato ser servido e o prazo para fechamento expirou.
Com esta dificuldade para manter as portas abertas e também prestar um serviço de qualidade para seus clientes, o empresário Adenir Gnoatto postou um vídeo em uma rede social na noite desta quarta-feira em que faz vários questionamentos.

Adenir questiona o entendimento do decreto. “O decreto tem que ser mais explícito. Temos que saber com clareza o que pode ser feito. Meu movimento caiu cerca de 90% no período da noite, estou no limite financeiro do restaurante. Se a situação continuar neste ritmo, não dá mais, já estou estudando a viabilidade para fechar”, falou Adenir.

“Ontem à noite tive que pedir para meus colaboradores avisar para os clientes que chegavam ao restaurante para jantar que não poderiam entrar por causa do decreto, é uma situação complicada”, finalizou.