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Sidrolandia

Com queda na receita, prefeito se vê sem saída e não descarta corte de R$ 400 mil na folha da Educação

A partir deste mês a folha da Educação será pressionada com a segunda parcela (de 16,75%) da equiparação salarial prevista no estatuto do magistério.

Flávio Paes/Região News

19 de Setembro de 2017 - 10:23

Como parte do esforço para reduzir em R$ 400 mil a folha de pagamento da Educação, está previsto o reordenamento de algumas salas de aula com menos de 30 alunos que serão remanejados para outras escolas próximas. Isto permitirá reduzir o quadro atual de 370 professores contratados que se soma aos 350 concursados.

“Não faz sentido você manter professores para atender uma sala de aula com menos de 12 alunos, por exemplo. A ideia é juntar as salas com a mesma quantidade de crianças, da mesma escola ou de uma escola próxima que estudam no mesmo turno”, explica um dos técnicos que trabalham na definição que passará pelo crivo do prefeito.

A partir deste mês a folha da Educação será pressionada com a segunda parcela (de 16,75%) da equiparação salarial prevista no estatuto do magistério. Os professores receberão neste mês, com efeito retroativo ao último dia 1º, um reajuste salarial de 8,59%, elevando o piso da categoria de R$ 1.548,86 para R$ 1.682,82, que corresponde a 73,16% do piso nacional do magistério (R$ 2.298,80) por 20 horas/aula por semana.

Esta correção vai elevar em R$ 95.868,00 a folha do magistério e garantirá a cada professor, mais R$ 133,15. Este valor representa um aumento de 8,59% sobre os vencimentos de agosto, quando os professores receberam 3% de reajuste (junto com o restante do funcionalismo). Em relação ao salário de julho, eles estarão ganhando 11,85% a mais.

A Secretaria de Assistência Social também passará por enxugamento. Está prevista a demissão de 9 dos 40 contratados, restabelecendo a estrutura que havia durante a gestão do ex-prefeito Ari Basso.