Saito reforçou também que “é o momento de fazer gestão para garantir bons resultados na evolução do ciclo das duas culturas e também de sensibilizar o Governo Federal sobre a importância para o setor da permanência das linhas de créditos, garantia de recursos e manutenção dos juros para financiamentos”.
O presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke, apresentou os dados referentes à colheita e plantio. “As regiões Sul e Centro enfrentaram, em média, de 10 a 25 dias sem chuvas, mas há registros de propriedades sem precipitações por 45 dias. Neste ciclo passamos a ter 5,18% a mais de área para o cultivo de soja, expansão que aconteceu sobre áreas antes dedicadas à pastagem e produção de cana”, ressalta.
Projeção
A Aprosoja/MS, previu durante a fase de plantio uma produção de 10 milhões de toneladas, porém com as intempéries climáticas em diversos municípios, principalmente aqueles da região Sul do Estado, a estimativa foi reduzida para 8,947 milhões da oleaginosa, volume 6,6% menor que a última safra.
Para o milho a projeção é de 1,9 milhão de hectares destinados ao cultivo do cereal, sendo que deste total, 8,4% já encontram-se semeados. A temporada deve alcançar 9 milhões de toneladas, 14,85% a mais que no ciclo anterior
Comercialização
Aproximadamente 40% da safra foi negociada antecipadamente. Em janeiro de 2018, o preço registrado para a saca de soja era de R$ 62,94, para o mesmo período deste ano, o valor é de R$ 66,06, acréscimo de quase 5%.
Participaram do evento o diretor-tesoureiro do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni; o diretor-secretário, Frederico Stella; a 2ª secretária, Thais Carbonaro Faleiros; o vice-presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi; o chefe geral interino da Embrapa Gado de Corte, Roney Mamede; o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Guilherme Asmus.
Além da diretora-técnica do Sistema Famasul, Mariana Urt, do ex-presidente da Aprosoja/MS, Almir Dalpasquale e do Superintendente da Semagro, Rogério Beretta.