Brasil
Brasil supera Alemanha em número de casos e fica em 7º em balanço de universidade
À frente do Brasil no levantamento da Johns Hopkins estão: EUA, Rússia, Espanha, Reino Unido, Itália e França.
G1
13 de Maio de 2020 - 08:30
O Brasil ultrapassou a Alemanha na terça-feira (13) no número de infecções pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) e se tornou o 7º país do mundo com mais casos, de acordo com o levantamento feito pela universidade americana Johns Hopkins.
Embora os 9.258 novos casos de Covid-19 anunciados na terça não representem um recorde diário, eles fizeram com o que o Brasil já some mais de 178,2 mil casos. A Alemanha, que é um dos países que mais aplicam testes, já registrou mais de 173 mil infectados. O Brasil ainda deve superar em breve a França no balanço da universidade.
Nesta quarta-feira (13), ranking dos países com mais casos de infecção, que é constantemente atualizado, indica que 4,2 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo. Os países com mais casos são:
- EUA com 1,3 milhão de infectados e 82,3 mil mortes;
- Rússia com 242 mil infectados e 2,2 mil mortes;
- Espanha tem 228 mil e 26,9 mil mortes;
- Reino Unido tem 227 mil e 32,7 mil mortes;
- Itália com 221 mil e 30,9 mil mortes;
- França com 178,3 mil infectados e 26,9 mil mortes;
- Brasil com 178,2 mil infectados e 12.461 mortes;
- Alemanha com 173 mil e 7,7 mil mortes
Subnotificação
O balanço oficial fornecido pelos governos, que é utilizado pela universidade para montar esse ranking, no entanto, não reflete o real número de infectados pelo novo vírus, que surgiu no fim de 2019 na China. Como não há testagem em massa na maior parte dos países, como acontece na Alemanha e na Coreia do Sul, não há como saber exatamente quantas pessoas foram atingidas.
No caso do Brasil, como o número de testes é relativamente baixo e a prioridade é para os pacientes graves, aqueles que precisam ser hospitalizados, o número de subnotificações é elevado. Cientistas brasileiros estimam que o número real de casos de coronavírus no país já estava em 1,6 milhão na semana passada.
O crescimento de quase 10 vezes o número de internações e de 1.035% de mortes por síndromes respiratórias são evidências da subnotificação de mortes e casos graves de Covid-19 no país.