CAMPO GRANDE
Em 12 anos, quase 60 mil pessoas trocaram casa por apartamentos em MS.
Apesar do aumento, no Estado o que ainda prevalece são as moradias em casas.
Campo Grande News
23 de Fevereiro de 2024 - 16:13
Em Mato Grosso do Sul, 59,9 mil pessoas escolheram apartamentos para viver no lugar de casas nos últimos 12 anos. No Censo de 2010 eram 59,8 mil e no ano passado o número mais que dobrou, subiu para 119,8 mil.
As informações fazem parte do “Censo 2022: Características dos domicílios - Resultados do universo”, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (23).
Em Mato Grosso do Sul, 92,4% dos moradores residiam em casas há 2 anos, o 5º maior percentual do país. De 979.669 domicílios particulares permanentes, 889.419 eram casas ocupadas por 2,52 milhões de pessoas (92,41%) no ano de 2022.
Já em apartamentos são 119.817 moradores (4,38%), aumentando assim a proporção em relação a 2010, quando era 59.842 (2,48%) da população. Com isso, Mato Grosso do Sul saiu da 5ª posição para a 6ª em relação ao menor percentual neste tipo de moradia.
No Estado, Campo Grande lidera com 9,41% dos moradores que residiam em condomínios. Três Lagoas configura a 2ª posição, com 6,26%; Dourados 5,56%; e Corumbá 5,3%.
Na Capital, é evidente o número de empreendimentos lançados, com apartamentos de 40m² a mais de 200m². Inclusive, os projetos de habitação popular, lançados por governo estadual e prefeitura também têm priorizado blocos de edifícios, como os lançados recentemente no Jardim Antártica e em área no Monte Castelo.
De acordo com o presidente do Secovi/MS (Sindicato Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, o que ocasionou essa mudança de comportamento foi a procura por segurança e localização próxima a comércios e serviços.
Santos é a primeira cidade do Brasil com mais moradores em apartamentos (63,45%); em segundo está Balneário Camboriú (57,22%); e em terceiro São Caetano do Sul (50,77%).