Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 15 de Novembro de 2024

Economia

Bovespa cede 0,33%; dólar recua para R$ 1,83

O índice Ibovespa, termômetro por excelência da Bolsa brasileira, recua 0,33%, aos 50.521 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,18 bilhões.

Conjuntura Online

05 de Outubro de 2011 - 16:26

O mercado brasileiro de ações oscila entre altas e baixas, descolado da recuperação observada nas Bolsas europeias e americanas.

O índice Ibovespa, termômetro por excelência da Bolsa brasileira, recua 0,33%, aos 50.521 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,18 bilhões.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,837, em forte queda de 1,60%. A taxa de risco-país marca 278 pontos, número 2,79% abaixo da pontuação anterior.

As principais Bolsas europeias registram avanços entre 3% (Londres) e 4,68% (Frankfurt).

Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,46%.

Enquanto permanece o monitoramento do crise europeia, e os seus desdobramentos sobre o setor bancário do Velho Continente, os mercados têm pelo menos uma notícia positiva para repercutir nesta manhã.

A consultoria americana ADP revelou uma geração de empregos no setor privado acima das expectativas. Em setembro, foram abertas 91 mil vagas (entre demissões e contratações) nos EUA, ante 89 mil em julho (dado revisado). Economistas do setor financeiro projetavam uma cifra em torno de 76 mil.

O desempenho desse relatório afeta as expectativas para o fundamental "payroll", o relatório oficial de emprego elaborado pelo governo dos EUA, e que deve ser divulgado na sexta-feira --sem dúvida, o indicador econômico mais aguardado da semana.

Investidores e analistas também chegaram a se animar com informações sobre um possível programa de recapitalizarão dos bancos europeus, mas hoje representantes da Comissão Europeia (o braço executivo da União Europeia) desmentiram a notícia.

Recentemente, o banco belga Dexia ganhou atenção mundial devido as suas dificuldades financeiras. Apesar da importância periférica no setor bancário europeu, as dificuldades dessa instituição financeira reforçaram a atenção para os problemas deste segmento, carregado de títulos de dívidas nacionais e ameaçado pelo possível "default" (calote) da Grécia.