Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 26 de Dezembro de 2024

ECONOMIA

Camelódromo comemora crescimento de 200% nas vendas de fim de ano

Este período é o de maior faturamento, daí a preocupação em se precaver, ampliando as opções de produtos à disposição do consumidor.

Flávio Paes/Região News

24 de Dezembro de 2012 - 13:10

Foto: Marcos Tomé/Região News

Camelódromo comemora crescimento de 200% nas vendas de fim de ano

Giovani de Oliveira, de 28 anos, há 8 anos ganha a vida com sua barraca localizada no Box 9 do camelódromo. 

Se para o comércio formal de Sidrolândia o Natal não assegurou crescimento nas vendas esperado, o cenário é bem diferente para quem atua no camelódromo improvisado em frente do mercado do produtor e que basicamente venda produtos “MADE IN” Paraguai. Os donos de bancas reforçaram seus estoques e não se arrependeram da aposta.

Não é para menos, o movimento aumentou cerca de 200% em relação aos dias normais, com consumidores retardatários em busca de lembrancinhas que cabem no orçamento para presentear a família inteira. Entre os comerciantes o clima é de comemoração com perspectiva de entrar 2013 com um bom faturamento.

É o caso de Giovani de Oliveira, de 28 anos, que há 8 anos ganha a vida com sua barraca localizada no Box 9 do camelódromo. Como tem uma linha ampla de produtos, Giovani consegue atrair clientes com diferentes necessidades. “Vendemos de tudo um pouco. Eletrônicos, brinquedos, bolsas, mochilas e presentes”, comenta.

IlsaComo não tem empregados, nem os custos da tributação do produto nacional, consegue vender a preços mais baratos que o restante do comércio estabelecido com CNPJ. Quem também está contente com as vendas é dona Ilza Rose Moreira, de 47 anos, que há vários anos está atuando na venda de produtos “importados”.  

Este período é o de maior faturamento, daí a preocupação em se precaver, ampliando as opções de produtos à disposição do consumidor. “Divido as tarefas do Box com meu esposo, Milton Salvador, que me ajuda a dar conta do recado”, afirma. Ilsa sobrevive da banca, de onde assegura rendimento familiar acima da média, se comparado aos que atuam no mercado de trabalho formal de Sidrolândia.