Economia
Dinheiro manchado perde validade e o prejuízo fica com a população
O Banco Central informou que não vai ressarcir o cidadão que receber as cédulas.
Dourados Agora
02 de Junho de 2011 - 15:54
As cédulas manchadas por dispositivos antifurto perdem a validade. A medida vale desde ontem. O Banco Central informou que não vai ressarcir o cidadão que receber as cédulas. Em outras palavras, quem, por descuido, receber a nota, fica no prejuízo.
Se não quiser perder dinheiro, o cidadão deve redobrar a atenção. As notas marcadas apresentam marca densa e cor rósea. O cliente que estiver com uma cédula manchada, deve levar ao banco, que, por sua vez, encaminha ao BC. O ressarcimento, no entanto, só acontece se a mancha não for do dispositivo.
Em casos de saque no autoatendimento, a pessoa deve retirar um extrato imediatamente para comprovar o saque e se dirigir a instituição financeira para fazer a reclamação. Se o saque for feito fora do expediente bancário, o cliente deve registrar um Boletim de Ocorrência e apresentar CPF, RG e comprovante de residência ao banco para receber a nota.
Para o diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Dourados, a medida mais uma vez prejudica apenas o consumidor que, além da demora em ter o dinheiro de volta, no caso de saque no caixa eletrônico, ainda vai ter de ser fiscal do banco e analisar se a cédula em mãos é ou não manchada. Realmente, uma piada.
Ainda segundo Joacir, não é a toa que os bancos lucram bilhões todos os anos, pois estão sempre jogando o prejuízo para cima da população, que amarga longo tempo de espera nas filas, número diminuto de funcionários para o atendimento, juros e tarifas exorbitantes e agora mais essa. Só em 2010 foram R$ 43 bilhões de lucro líquido.
No ano passado os bancos brasileiros investiram 1 bilhão a mais em propagando do que em segurança, agora joga o prejuízo da sua falta de segurança para a sociedade com as bênçãos do Banco Central, é o fim da picada Finaliza Joacir.