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Economia

Dólar sobe e atinge R$ 5,54 em dia ruim nos mercados externos

Na sexta-feira (15), a moeda norte-americana recuou 1,10% e foi cotada R$ 5,4526.

G1

18 de Outubro de 2021 - 14:17

Dólar sobe e atinge R$ 5,54 em dia ruim nos mercados externos
Foto: Divulgação

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (18), mesmo com a melhora em dia negativo nos mercados externos, com alta dos preços de energia que davam força aos receios de piora na inflação global.

Às 14h41, a moeda norte-americana 1,07%, vendida a R$ 5,5110. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 5,5424. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 1,10%, a R$ 5,4526. No acumulado da semana, a queda foi de 1,13% — a mais expressiva desde a semana terminada em 27 de agosto (-3,50%). Apesar do resultado, a moeda norte-americana passou a acumular alta de 0,13% no mês e de 5,12% no ano.

Cenário

Na cena doméstica, o Banco Central divulgou mais cedo que a estimativa do mercado financeiro para a inflação deste subiu para 8,69%. Já a previsão para o PIB voltou a cair, para 5,01%.

No exterior, o dia começou negativo, com aumento de temores de piora na situação da inflação global, devido à alta nos preços de energia, em especial na Europa.

Dados da China também reforçam o sentimento negativo: dados divulgados mais cedo mostraram que a economia do país cresceu 4,9% no terceiro trimestre, em bases anuais – o pior desempenho desde o terceiro trimestre de 2020, afetado pela pandemia da Covid.

O resultado também ficou abaixo das previsões. Analistas consultados pela agência AFP projetavam um crescimento de 5%. A segunda maior economia do mundo se recuperou da pandemia, mas a recuperação está perdendo fôlego, prejudicada também pela atividade fabril vacilante e desaceleração no consumo.

Nos EUA, a produção industrial caiu 1,3% em setembro, na comparação com o mês anterior, indicando mais uma desaceleração – o indicador já havia caído 0,1% em agosto (houve uma revisão, antes havia um ganho de 0,4% no período), após uma alta de 1% em julho.

O dado ficou bastante descolado da estimativa dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de alta de 0,2%.