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Economia

Ibovespa e dólar sobem após agência elevar nota de crédito do Brasil

Agência norte-americana de classificação de risco Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1.

CNN Brasil

02 de Outubro de 2024 - 15:00

Ibovespa e dólar sobem após agência elevar nota de crédito do Brasil
Bolsa brasileira, B3. Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa subia mais de 1% e o dólar avança nesta quarta-feira (2), após o “upgrade” da nota de crédito do Brasil pela Moody’s, com as blue chips Petrobras e Vale também beneficiadas pelos preços do petróleo e do minério de ferro no exterior.

Às 14h36, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, subia 1,22%, aos 134.114,86 pontos. Na última sessão, o Ibovespa encerrou no patamar dos 132 mil pontos, influenciado pela escalada dos conflitos no Oriente Médio.

Entre os destaques, a Petrobras registrava ganhos de 1,65%, endossada pelos preços do petróleo no exterior, com Israel e Estados Unidos prometendo retaliar o maior ataque direto do Irã contra Israel.

Além da Vale, que pairava nos 2%, sem a referência dos preços do minério de ferro na China por feriado naquele país, mas com o contrato de referência da commodity em Cingapura avançando, ainda embalado pelos anúncios de estímulos para a economia chinesa.

No mesmo horário, o dólar avançava 0,17%, cotado a R$ 5,445, após ter fechado a terça-feira (1º) em pouco mais de R$ 5,40.

Nota de crédito do Brasil

“Efeito Moody’s”, resumiu o gestor de renda variável Tiago Cunha, da Ace Capital, referindo à decisão da véspera da agência de classificação de risco, que elevou o rating do Brasil de Ba2 para Ba1. A agência de rating reafirmou a perspectiva positiva para o país, que havia sido estabelecida em maio.

Com a melhora da classificação de risco, o Brasil está a uma nota do chamado grau de investimento, a nota de corte para que uma instituição ou país seja considerado um porto de investimentos seguros.

A mudança deixou o Brasil a um degrau do chamado grau de investimento, dado a países vistos com baixo risco de calote. O gestor, contudo, também chamou a atenção para o comportamento dos preços do petróleo e do minério de ferro como suportes relevantes ao Ibovespa.