Economia
Mercado sustenta alta da Bolsa; dólar encosta em R$ 1,84
Na Europa, as principais Bolsas registram quedas entre 1,5% (Londres) e 2,43% (Frankfurt). Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,50%.
Conjuntura Online
21 de Setembro de 2011 - 14:00
O dólar comercial é negociado por R$ 1,838 na jornada desta quarta-feira, o que representa uma forte alta de 2,73% sobre a cotação do fechamento de ontem. Nesta manhã, os preços da divisa americana já oscilaram entre R$ 1,846 e R$ 1,798.
Já a Bolsa de Valores brasileira opera com ganhos de 1,54%, pelo índice Ibovespa, que atinge a marca dos 57.244 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,42 bilhões.
A procura por ações de empresas que ganham com o dólar mais alto contribui para a recuperação da Bovespa. As ações do setor de siderurgia e mineração estão entre os destaques do pregão de hoje, a exemplo de Usiminas (2,81%), Gerdau (1,51%) e CSN (1,52%). As ações da Vale, que já valorizaram com mais força pela manhã, tem alta de apenas 0,36%.
Na Europa, as principais Bolsas registram quedas entre 1,5% (Londres) e 2,43% (Frankfurt). Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,50%.
EUA, EUROPA E JUROS NO BRASIL
Investidores e analistas aguardam o desfecho da reunião do Federal Reserve (banco central dos EUA), que pode anunciar hoje, após as 15h, novas medidas para estimular a maior economia mundial. A reação dos mercados a essa nova rodada de medidas vai determinar em grande parte o rumo dos negócios no restante do dia.
Já no velho continente, prosseguem as negociações entre as autoridades europeias e o governo grego, de modo a evitar que o país mediterrâneo seja forçado a anunciar um 'default' (suspensão de pagamentos). Atenas pode revelar hoje um conjunto de medidas de austeridade fiscal, uma exigências dos grandes organismos internacionais para liberar novos recursos financeiros.
No front doméstico, ganha destaque a indicação de que novas quedas dos juros no Brasil devem ocorrer caso a situação internacional se deteriore.
O Ministério da Fazenda afirmou que "se houver uma piora da crise global, o Banco Central do Brasil pode agir com uma política monetária expansiva, em resposta a um possível desaquecimento da economia", conforme o boletim "Economia Brasileira em Perspectiva", divulgado hoje.