Economia
Mesmo com menor público, Expogrande fatura 39% a mais que em 2010
Em 2011, foram em média 350 mil visitantes, número abaixo do esperado, já que em 2010 foram 400 mil
Midiamax
27 de Abril de 2011 - 15:20
Após 11 dias de exposição, a Expogrande promovida pela Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) apresentou números significativamente maiores em relação aos anos anteriores, apenas o volume total de visitante diminuiu.
Em 2011, foram em média 350 mil visitantes, número abaixo do esperado, já que em 2010 foram 400 mil. O presidente da Acrissul, Francisco Maia, atribui a queda à polêmica envolvendo a realização dos shows no Parque de Exposições Laucídio Coelho, que chegou a ser proibida pela Justiça, o que teria atrapalhado a divulgação dos espetáculos.
Mesmo assim tivemos recordes de públicos, como no show do Luan Santana, por exemplo, que registrou mais de 70 mil pessoas, explica Maia.
Já o faturamento geral da Expogrande, registrou um crescimento de 39% em relação ao ano anterior. Foram R$ 155 milhões deste ano, contra R$ 112 milhões do ano passado.
Segundo o presidente da Acrissul, Francisco Maia, o crescimento foi justificado pelo aumento substancial no volume de negócios nos leilões, que quase dobraram. O destaque de Maia vai também para a realização da 1ª MS Expogenética, que comercializou cerca de R$ 1,5 milhão em animais expostos diretamente nos pavilhões.
No total mais de 30 mil animais foram comercializados durante a Expogrande. Foram 12 raças expostas durante os 11 dias da exposição, com 1.978 animais, entre bovinos, equinos, ovinos, caprinos e outros pequenos animais.
Além da oferta de gado de elite e de corte, a Expogrande deste ano caracterizou-se pela participação expressiva de raças eqüinas nos leilões. Em um deles, o King Horse Sale, estreante na feira, chegou-se a comercializar uma fêmea quarto-de-milha pelo valor de R$ 75 mil.
Outros setores ainda geram impactos na economia regional, através do transporte de animais nos 11 dias da feira envolve a utilização de 2 mil caminhões boiadeiros, o que aumenta a demanda por combustível, pneus, mão-de-obra e muito mais. Para o turismo o impacto é extremamente positivo - são hotéis lotados, restaurantes, aumenta o movimento de táxis, a oferta de trabalho e a arrecadação de impostos.