Economia
PIS/Pasep: trabalhador já pode consultar se tem direito ao abono
Pagamentos começam no dia 8 de fevereiro para profissionais da iniciativa privada e em 15 de fevereiro para os servidores públicos.
G1
24 de Janeiro de 2022 - 14:32
O governo liberou neste sábado (22) consulta para os trabalhadores que desejam saber se têm direito ao benefício do PIS/Pasep — e o valor para os que vão receber o abono salarial. Os pagamentos começam a ser feitos em 8 de fevereiro aos profissionais do setor privado e em 15 de fevereiro aos servidores públicos.
O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.
A consulta pode ser feita por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital (links para download abaixo) e pelo telefone 158.
Veja como saber se você tem direito a receber
- Para ter direito ao benefício, é preciso cumprir todos os requisitos abaixo:
- Ter recebido por pelo menos 30 dias de trabalho em 2020
- Ter trabalhado com carteira assinada em 2020
- Ter recebido, em média, até no máximo dois salários mínimos mensais em 2020
- Estar inscrito no PIS-Pasep há pelo menos 5 anos
- Que o seu empregador tenha atualizado seus dados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais)
Não têm direito ao abono, mesmo que se enquadrem nas situações acima:
- empregados domésticos
- trabalhadores rurais empregados por pessoa física
- trabalhadores urbanos empregados por pessoa física
- trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica
Como consultar o valor?
O valor do abono salarial pode chegar ao valor de até um salário mínimo, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só recebe o valor total quem trabalhou os 12 meses do ano anterior.
Com o aumento do salário mínimo em 1º de janeiro, o valor do abono salarial passa a variar de R$ 101 a R$ 1.212, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só receberá o valor máximo quem trabalhou os 12 meses de 2020. Veja abaixo:
Valores do abono salarial PIS-Pasep — Foto: Economia g1