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Economia

Vendas de motos sobem 18% no primeiro semestre, diz associação

No mês passado também houve queda na produção. Foram fabricadas 163.177 unidades, um número 20% menor em relação a maio.

G1

08 de Julho de 2011 - 14:33

A vendas de motos no Brasil tiveram alta de 18% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2010, conforme dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) divulgados nesta sexta-feira (8). De janeiro a junho foram vendidas 1.033.408 unidades.

Em junho, foram comercializadas 160.720 motocicletas, um aumento de 15% na comparação com o mesmo mês de 2010. Sobre maio, no entanto, as vendas caíram 17,7%. “Oscilações dos números são normais, ainda mais no setor automotivo como um todo. Mesmo assim, vale salientar que houve avanços em relação ao ano passado, o que evidencia a percepção da recuperação”, afirma o presidente da associação, Roberto Akiyama.

Produção

No mês passado também houve queda na produção. Foram fabricadas 163.177 unidades, um número 20% menor em relação a maio. Na comparação com junho de 2010, porém, houve alta de 14,5%.

De janeiro a junho foram fabricadas 1.078.684 motos, um aumento de 24,6% sobre os seis primeiros meses do ano passado, quando 865.561 unidades foram produzidas. “A paralisação da linha de produção de algumas montadoras, devido à necessidade de manutenção dos equipamentos e férias coletivas, teve reflexos nos números. No entanto, os fabricantes mantêm os seus planos estratégicos anuais, definidos ainda no final de 2010”, explica Akiyama.

Exportações

As exportações mantiveram no primeiro semestre do ano um equilíbrio, quando comparadas com o mesmo período de 2010. Até junho foram exportadas 32.506 unidades, ante 31.430 em 2010. Em comparação com o mês de maio, as vendas externas registraram recuo de 11%, com 5.989 unidades comercializadas. Sobre junho de 2010, o aumento foi de 0,6%.

“A desvalorização do dólar frente ao real dificulta a exportação dos nossos produtos, uma vez que há uma falta de competitividade em custos, principalmente com o mercado asiático”, conclui o presidente da Abraciclo.