Eleitor de Sidrolândia mandou pra casa 70% dos vereadores e só 3 se reelegeram

O eleitor sidrolandense mandou pra casa 70% dos vereadores que tentaram se reeleger. Este percentual tem como referência os 10 vereadores que tentaram a reeleição. O percentual de mudança chega a 80%, se o critério do cálculo for o número total de cadeiras.

Dos atuais 15 vereadores, Carlos Henrique, Itamar de Souza e Cledinaldo Cotócio, conseguiram mais 4 anos de mandato. Dos três, só Cledinaldo conseguiu ampliar sua votação, de 508 para 566 votos (aumento de 11,14%). A votação de Carlos Henrique, atual presidente do Legislativo, teve queda de 40% (778 em 2017, quando foi o mais votado) para 466, ficando com o 7º lugar. A de Itamar também desidratou, de 327 para 295.

Os atuais dois vereadores do MDB, Jonas Rodrigues e Carlos Tadeu, que perderam as vagas (para Cristina Fiúza e Adavilton Brandão), também sofreram com a sangria de votos. O professor Tadeu que há 4 anos, garantiu 746 votos, perdeu 68,63% da sua votação, saindo das urnas neste domingo com apenas 234 votos. A votação de Jonas Rodrigues, despencou 28% (caiu de 528 para 312 votos).

Na bancada do PSDB, o mesmo fenômeno aconteceu. Dos três vereadores que buscaram reeleição, só Carlos Henrique renovou o mandato. Geosafá da Silva, que há 4 anos concorrendo com o MDB, foi o segundo mais votado, com 772, perdeu 51,81% dos seus votos (só obteve 372). A votação de Valdecir Carnevalli o Ganso despencou de 671 votos para 380.

Dois vereadores, Otacir Figueiredo e Juscelino Pereira, não conseguiram se reeleger, em boa medida por causa da pulverização de candidatos nas bases eleitorais. A votação de Otacir (o Gringo), até aumentou (de 417 para 424) mais em compensação teve a concorrência de 5 candidatos nas comunidades indígenas, que junto obtiveram 791 votos.

Situação parecida é a do vereador Juscelino Pereira, que teve a concorrência de outros candidatos residentes no Distrito de Quebra Coco. Juscelino que teve a maior votação no Distrito (243 votos), teve três votos a mais que 2016 (414) quando ficou na 1ª suplência na coligação por uma diferença de 4 votos. Seus três concorrentes caseiros obtiveram 75 votos. “Infelizmente a população do distrito fez a opção de não eleger um representante da comunidade”, lamenta.

O vereador Celso Pereira, que obteve 230 votos (em 2016 garantiu 250) perdeu a vaga para Gabriel do Auto Car, que garantiu 378 votos. Celso não apoiou o candidato a prefeito do partido, Moacyr Almeida, tendo se engajado na campanha de Enelvo Felini.