Enelvo percorre assentamentos e recebe cocar ao ser recepcionado na Córrego do Meio

O candidato da Coligação Experiência e Trabalho, Enelvo Felini, promoveu no último final de semana uma autêntica blitz eleitoral nos assentamentos e nas aldeias Córrego do Meio, Lagoinha e Tereré. Na sexta-feira Enelvo foi recepcionado por lideranças ligadas ao ex-cacique Genivaldo Campos que prepararam uma recepção calorosa. De imediato o ex-prefeito foi ornamentado com uma peça típica dos guerreiros terena, o cocar. 

Antes de apresentar suas propostas para a comunidade, Felini percorreu a aldeia numa carreata organizada por seus correligionários. Aos gritos de 45, numa alusão ao número do partido do candidato, o PSDB, eles animaram o ato que movimentou a noite de sexta-feira das aldeias Córrego do Meio e Lagoinha que tem população de quase mil habitantes. O candidato se comprometeu a fortalecer a atuação da Fundação Municipal Indígena, com ações de fomento as atividades agrícolas das comunidades terena. 

No sábado, Enelvo participou do lançamento da candidatura à reeleição do vereador Otacir Figueiredo, representante da comunidade Indígena na Câmara. O ato foi na Aldeia Tereré, sua principal base política. Uma das prioridades da aldeia é a expansão da comunidade que já dispõe de uma área de 7 hectares cedida pela Prefeitura há 4 anos, mantida até agora ociosa, sem ocupação, enquanto a reserva enfrenta problemas de superlotação.

Ainda no sábado, Enelvo voltou à zona rural, desta vez visitou um lote do Assentamento João Batista. Aproveitou para detalhar pontos do seu plano governo direcionados para a agricultura familiar. Garantiu que vai montar um serviço de ambulância, para o translado de pessoas que estejam passando mal, que terá como base o posto de saúde do Capão Seco. 

Para fomentar a produção planeja montar uma central de distribuição de calcário; reforçar parceria com a Agraer para garantir assistência técnica ao assentado, além de ajudar no escoamento da produção, manter as estradas em boas condições de tráfego. "Estamos a 60 km do Ceasa em Campo Grande, que é abastecida pelo abacaxi de Minas Gerais, quando a fruta poderia ser produzida aqui ", argumenta.