Enelvo promete mil casas e Moacyr diz dobrar o número de moradias em debate acalorado. Veja melhores momentos

O debate de sábado na Jota FM, que colocou frente a frente os candidatos Enelvo Felini e Moacyr Almeida, não teve só troca de acusações entre os candidatos a prefeito de Sidrolândia. Surgiram propostas, algumas genéricas, como a promessa de atrair investimentos para gerar emprego e renda.

Os dois candidatos apresentaram metas ambiciosas para o setor habitacional: Enelvo planeja construir mil casas em 4 anos. Moacyr Almeida, foi mais longe, quer fazer o dobro, 2 mil casas. O prefeito da Capital, Marquinhos Trad, candidato a reeleição, por exemplo, promete 2 mil casas para o próximo mandato. Até o déficit habitacional revelado, 8 mil moradias, parece superestimado, levando em conta que a população urbana da cidade é aproximadamente 40 mil habitantes.

O que será feito com a favela do Acampamento Jatobá, ocupação na antiga esplanada ferroviária, 165 barracos em pleno centro? O tema sequer foi mencionado.

Moacyr ratificou a promessa de implantar um restaurante onde a população inscrita no cadastro único da Secretaria de Assistência Social, vai pagar R$ 1,00 pela refeição.

Na área da saúde duas inovações: Enelvo planeja crise um programa de assistência à infância (por ele batizado de PAI), aumentar a resolutividade na rede pública e no hospital para reduzir o fluxo de pacientes para Campo Grande. Hoje, por falta de um obstetra, pediatra e anestesista que possam dar plantão, não se faz parto cesárea na cidade. O hospital sequer tem um aparelho de ultrassonografia. Como também não há arco cirúrgico, nenhum procedimento ortopédico é feito por aqui.

O desafio de viabilizar o PAI, além de obter o aval do Ministério da Saúde para o SUS financiar os custos, é a contratação de pediatras, profissionais escassos até mesmo em Campo Grande.

Moacyr Almeida pretende investir na telemedicina, uma alternativa para suprir a falta de médicos especialistas, a maior parte deles concentrados na Capital.

Enelvo também falou também na criação da guarda municipal, projeto ousado, por implica em aumento dos gastos com pessoal. Hoje a folha de pagamento da Prefeitura supera R$ 7 milhões, ronda os 54% da receita liquida.